Mais um exemplo em que a omissão do obrigatório sinal abreviativo numa ordenação classificativa – 1.º, 2.º, 3.º, 4.º...– faz (a)parecer um quadro da meteorologia com os respetivos graus da temperatura...
Mais um exemplo em que a omissão do obrigatório sinal abreviativo numa ordenação classificativa – 1.º, 2.º, 3.º, 4.º...– faz (a)parecer um quadro da meteorologia com os respetivos graus da temperatura...
Assinalando o Dia Mundial da Língua Portuguesa, quatro ministros do governo de Portugal – Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros, Graça Fonseca, ministra da Cultura, Manuel Heitor, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação – enumeram e definem as tarefas que desafiam os políticos e os cidadãos de todos os países de língua portuguesa a encontrar as estratégias adequadas à promoção mundial do idioma comum.
Texto que assinado pelos ministros referidos na edição do jornal Público de 5 de maio de 2020.
Na imagem, pormenor do cartaz comemorativo do projeto Nossa Língua-Nosso Chão, da Direção Regional de Cultura do Alentejo em parceria com a Chão Nosso, crl e a Andante Associação Artística (fonte: Diário Campanário, 29/04/2020).
«A proclamação da UNESCO foi amplamente noticiada em Portugal, levando os céticos do costume a defender que esta poderia ser não motivo de regozijo, mas uma nota inquietante, indicativa de alguma fragilidade do português, brandindo dois argumentos principais: 1) as grandes línguas não carecem de e não têm dias mundiais; 2) só entidades ameaçadas, desprotegidas ou discriminadas têm dias mundiais. Será que têm razão?»
A resposta da professora universitária e presidente do Conselho Científico do IILP (Instituto Internacional da Língua Portuguesa) Margarita Correia, em artigo publicado originalmente no Diário de Notícias, em 5 de maio de 2020.
N. E. – Em relação ao texto original, o que aqui se publica contém algumas ligeiras alterações introduzidas pela autora.
A propósito da consagração do Dia Mundial da Língua Portuguesa, o embaixador de Portugal na UNESCO, António Sampaio da Nóvoa, fala da importância de se criar um movimento que vá além do dia 5 de maio, e que dê à língua portuguesa reconhecimento como língua global. Em entrevista à jornalista Maria Leonor Nunes*, defende que projeção internacional da língua portuguesa deve assentar em quatro pilares, que ele denomina numa fórmula: «EC ao cubo: Ensino, Cultura, Criação e Ciência».
*in Jornal de Letras (edição de 22 de abril a 5 de maio de 2020)
«Uma das pequenas irritações que um português a morar no Brasil sente no dia a dia é ligar a televisão e ouvir um filme de Hollywood, ou de outro lugar que o valha, dobrado — dublado -— em português local. Por isso, num destes dias, senti, num zapping qualquer, uma genuína satisfação ao ver, finalmente, as por aqui tão raras legendas a acompanhar uma fita. Mas logo veio a desilusão; não era uma fita qualquer, era Tabu, o portuguesíssimo filme do portuguesíssimo Miguel Gomes, falado num portuguesíssimo sotaque de Lisboa.»
Texto do jornalista português João Almeida Moreira, correspondente do Diário de Notícias, em São Paulo, que a seguir se transcreve na íntegra, com a devida vénia.
A pretexto do Dia da Mãe (das Mães, no Brasil), o tradutor e professor universitário Marco Neves leva-nos às origens da palavra mais doce que aprendemos a dizer desde que nascemos para a vida – e como ela se diz pelo mundo fora.
Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945 no dia 3/o5/2020, transcrito, com a devida vénia, do blogue do autor, Certas Palavras. A imagem que serve de ilustração é do original: um mapa criado por Ilídio J. B. Vasco para o mais recente livro de Marco Neves, Almanaque da Língua Portuguesa.
À volta da covid-19, muitos são os termos, as doenças e síndromes emergentes no espaço público. É o caso aludido na imagem ao lado – uma doença inflamatória pouco comum que afeta principalmente crianças até aos cinco anos de idade –, com o nome confundido com uma das cidades japonesas bombardeadas com o único ataque nuclear perpetrado na História da Humanidade, realizado pelos Estados Unidos na II Guerra Mundial, em agosto de 1945.
Com o combate à pandemia do novo coronavírus, Portugal foi dos países que suspendeu as aulas presenciais — o que veio pôr à prova alunos, professores e encarregados de educação sob uma realidade nunca antes vivida. Como tem sido a experiência da autora, contada neste texto, na primeira pessoa.
Artigo de opinião publicado no jornal Público no dia 29 de abril de 2020.
Em português chama-se peru, de Peru, enquanto, em inglês se diz turkey, de Turkey (Turquia), e em francês, dinde de «d'Inde» («da Índia»). O engraçado é que esta ave não é originária de nenhum destes países, mas sim do México e do sul dos Estados Unidos. Um apontamento do professor João Nogueira da Costa à volta do zoónimo* peru e das suas diferentes traduções em línguas da Europa e do Mediterrâneo (texto original publicado no Facebook em 9 de abril de 2018 e aqui transcrito com adaptações).
* Um zoónimo é a denominação que se dá a um animal.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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