Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa
Um novo verbo
Usar o verbo meter em substituição do verbo pôr

É sabido que a língua portuguesa é riquíssima e facilmente um termo é substituído por outro, por ser seu sinónimo. Nesta crónica publicada em 27 de julho de 2019, no PúblicoMiguel Esteves Cardoso faz uma análise do uso do verbo meter em substituição do verbo pôr, possibilidade que é questionável em certos contextos. Texto transcrito com a devida vénia do referido jornal (manteve-se a ortografia do original, anterior à do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa).

 

Brincadeiras e linguagem
O desenvolvimento do poder de comunicação

Neste texto, saído no jornal Público em 28 de julho de 2019, faz-se uma breve descrição de como, em geral, as crianças desenvolvem a linguagem. A autora, Ana Rita Gonzalez, é terapeuta da fala do CADin, uma instituição  que, em Portugal, dedica a sua atividade ao tratamento e estudo das perturbações do neurodesenvolvimento.

A questão ortográfica e a política de língua em Angola
Duas visões divergentes

Serão as tendências de evolução do português falado e escrito em Angola compatíveis com o Acordo Ortográfico de 1990? Duas respostas à questão que estão longe da convergência.

Na imagem, a Assembleia Nacional angolana.

O acordo errográfico
A questão da norma do português em Angola

A situação linguística de Angola revela especificidades que inviabilizam a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, daí que, em vez de o discutir constantemente, o melhor será pensar primeiro em definir uma norma angolana da língua portuguesa, capaz de ser ensinada nas escolas e usada pela administração. Tal é a posição que o jornalista e escritor José Luís Mendonça defende no artigo que assinou em 18/06/2019 no Jornal de Angola.

 

[vide o contraponto a esta tomada de posição: "A urgência na ratificação do Acordo Ortográfico", da autoria de Jonuel Gonçalves.]

 

Na imagem, a serra da Leba e a estrada sinuosa que a percorre (província de Huíla, Angola).

A <b>rubrica</b> que teima ouvir-se
Palavra grave (ou paroxítona) – e não esdrúxula (ou proparoxítona)

A palavra rubrica recorrentemente maltratada na televisão portuguesa.

 

A urgência na ratificação do Acordo Ortográfico
O caso de Angola

Em Angola, tem força a corrente de opinião que encara com muitas reservas, se é que não recusa, a adoção do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 (AO). Contrariando esta posição, o professor, escritor e pesquisador histórico Jonuel Gonçalves, em artigo publicado no dia 20 de janeiro de 2019, no Jornal de Angola, considera que o AO 90 é um instrumento de aproximação entre países, que no caso angolano traz até vantagens para o registo da toponímia e demais onomástica angolana de origem banta.  

[Vide o contraponto desta tomada de posição: "O acordo errográfico", da autoria de José Luís Mendonça.]

Escrever com erros não dá multa nem prisão
Sobre a querela revogar vs. melhorar o Acordo Ortográfico de 1990

«Hoje, que tanto se valoriza a inovação e o "pensar fora da caixa", não fica nada bem dizer isto – mas a resistência indignada às regras do Acordo Ortográfico (AO) de 1990 configura, as mais das vezes, uma atitude reacionária. O povo português é em geral conservador no gosto e nos hábitos e convive mal com a mudança.» Quem o afirma é o jornalista José Cabrita Saraiva num artigo de opinião publicado após a aprovação do relatório apresentado pelo grupo de trabalho para a avaliação do impacto do AO90

Revogar ou não revogar o Acordo Ortográfico?
António Jacinto Pascoal vs. Lúcia Vaz Pedro

«Lúcia Vaz Pedro deu uma pálida ideia da sustentação às alterações gráficas para a língua portuguesa [emaranhando-se] numa teia de contradições, optando por um efeito de vitimização que não evitou o espectáculo menor de quem defende a todo o custo e sem qualquer brilho uma das piores opções tomadas ao nível da cultura portuguesa, na última década» escreveu o professor António Jacinto Pascoal num artigo saído no jornal Público no dia 16 de julho de 2019, a propósito dum debate realizado na última Feira do Livro de Lisboa

«Nesse debate, que não o foi – ripostou a professora Lúcia Vaz Pedro em artigo saído no mesmo jornal no dia 19 de julho de 2019  pois foi convocada toda uma plateia, excessivamente participativa, que "limpa os bigodes dos pingos de sopa", houve alguém que quis falar, quis explicar, que se prontificou a esclarecer, a debater (porque da discussão nasce a luz) e foi sistematicamente interrompida, insultada por uma geração "romântica", incapaz de aceitar que todos os "meninos e meninas LVP" deste país escrevem há quase uma década com a grafia que está em vigor.»

Um e outro artigo ficam nesta controvérsia, aqui e aqui 

Imagem recolhida, com a devida vénia, do jornal Público.

Acordo ortográfico? Revogar, claro!
Artigo a propósito de um debate na Feira do Livro de Lisboa

«No decorrer da apresentação da obra Por Amor à Língua, de Manuel Matos Monteiro – escreve o autor em texto, saído no jornal Público no dia 16 de julho de 2019 – Lúcia Vaz Pedro deu uma pálida ideia da sustentação às alterações gráficas para a língua portuguesa.»

Cf. resposta da professora Lúcia Vaz Pedro intitulada Os novos analfabetos do século XXI + Revogar ou não revogar o Acordo Ortográfico?

Os novos analfabetos do século XXI
Resposta da autora ao artigo Acordo Ortográfico? Revogar, claro!