Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Raios & coriscos
Quando uma trovoada passa a uma chuva de relâmpagos

«Ler e ouvir diariamente os media portugueses é um exercício penoso, tantos são os erros de linguagem, escrita ou falada» – escreve neste texto o jornalista João Alferes Gonçalves*, com um caso que vai muito além de um simples erro gramatical...

 

Texto publicado na página do Clube dos Jornalistas no dia 24 de agosto de 2019. 

O estranho caso dos burros, <br> que por vezes mudam de cor e pensam
À volta de duas expressões populares portuguesas

A origem de duas expressões «cor de burro quando foge» e «a pensar morreu um burro», neste  texto autoria  da lexicógrafa Ana Salgado, transcrito, com a devida vénia do blogue Gerador, do dia 21 de agosto de 2019.

Ai o
Um tropeção televisivo... muito recorrente

Um valente tropeção na 3.ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo do verbo antever, num debate televisivo sobre a greve em Portugal dos camionistas de matérias perigosas e mercadorias.

As crianças que não sabiam ler nem escrever <br> eram postas na chamada
Um professor que desenvolveu um método para ensinar os miúdos mais "complicados" a ler e a escrever

«Raul da Silva Mendes (na foto) – como conta neste trabalho publicado no jornal português Diário de Notícias, de 13/08 – deu aulas durante 52 anos, sempre no ensino básico [em Portugal]. Ajudou agricultores e pescadores a aprender a ler e a escrever e desenvolveu um método com que conseguiu "ganhar" para escola crianças com dificuldades de aprendizagem. Combateu, assim, a "fila dos burros".»

Empatia
Sobre o imoderado uso de um termo próprio da psicologia e da estética

 «A passagem da palavra empatia de um uso técnico e erudito para um uso corrente, induzido pela linguagem dos media, é um daqueles fenómenos que podia ser estudado por uma sociologia linguística» – escreve neste apontamento o autor,  publicado no suplemento Ípsilon, do jornal Público, no dia 9 de agosto de 2019.

Como é que se lê
Sobre os vieses de género na língua

«Receio que a vontade de condenar um patriarcado ancestral inegável nos esteja a fazer entrar numa deriva em que, à força de tanto forçar o acessório, acabamos por desvalorizar o que é realmente essencial: as persistentes desigualdades quotidianas em matéria de género», escreve neste artigo¹ a socióloga e professora universitária Maria José da Silveira Núncio a propósito da querela à volta da linguagem inclusiva (cf. Textos Relacionados, ao lado).

¹ in jornal portugês Público do dia 6 de agosto de 2019.

Uma hesitação nada
... num tropeção em duas palavras homófonas

Exitar, em vez de hesitar,  como se escreveu na legenda ao lado, resulta da confusão entre estes  dois verbos homófonos... que só têm de semelhante  a mesma prolação.

Será possível aperfeiçoar o novo acordo?
7 pilares para uma boa e adequada ortografia
A lexicógrafa portuguessa Ana Salgado reúne, neste artigo de síntese*, um conjunto de propostas que visam o aperfeiçoamento do Acordo Ortográfico de 90, que se vêm juntar às que têm sido apresentadas por especialistas. As reflexões e as alterações que daí poderão advir terão, necessariamente, de ser feitas no âmbito de ação do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), dado o cariz multilateral que enquadra a nova reforma da escrita do português
 
 *crónica  assinada pela autora no número de julho de 2019 da revista Gerador e também disponível na versão eletrónica desta publicação (rubrica Afiar a Língua, em 31 de julho de 2019).
Angola pode adotar o Acordo Ortográfico em 2024
Ratificação entre os projetos da política linguística angolana

Angola projeta a elaboração de um vocabulário ortográfico nacional e da terminologia da administração pública, para um horizonte temporal de cinco anos, segundo declarações da responsável pela Comissão Multissectorial para a Ratificação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Fonte: notícia publicada em 30 de julho de 2019 no Jornal de Angola.

Para os <i> media </i> espanhóis,  fala-se em castelhano. E em Portugal?
... e o português não é uma das 24 línguas oficiais da União Europeia?

Na capital espanhola, o jovem futebolista português João Félix recém-transferido para o Atlético de Madrid faz (e bem) o que em Portugal é raro ver-se: jogadores e treinadores estrangeiros expressando-se na língua do país onde trabalham. Diferente, muito diferente foi a opção do eurodeputado Pedro Marques, que preferiu discursar em inglês na sua estreia no Parlamento Europeu – ignorando, inclusive, que o português até faz parte das 24 línguas oficiais da União Europeia.