O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
(Entre parênteses)
Tidos como próteses de frases, ou cápsulas de informação

Neste  terceiro artigo sobre a pontuação* – cf. Psicologia da pontuação + A arte da respiração –, o escritor e sociólogo português João Pedro George debruça-se sobre os parênteses, lembrando  o uso que lhe deram, por exemplo,  DostoiévskiVirginia Woolf William FaulknerRaymond ChandlerErnest Hemingway ou Pablo Neruda. Ou, também, António Lobo Antunes e José Saramago. Em sentido oposto, Mark Twain  que os detestava, considera mesmo «uma das doenças da literatura norte-americana».... 

* in revista Sábado do dia 12 de agosto de 2021. 

Psicologia da pontuação

«Todos os sinais de pontuação podem ser explicados pela psicologia e pela fisiologia» escreve (e justifica) o escritor e sociólogo português João Pedro George, publicado originalmente na revista Sábado do dia 5 de agosto de 2021. O segundo sobre este mesmo tema.

A vírgula de Oxford
A propósito de um decreto presidencial português

«A vírgula de Oxford (...) pode não ser suficiente para eliminar ambiguidades. Em certos casos, pode até criá-las onde não existiam.» Considerações do matemático, músico, escritor e letrista português Fernando Gomes na análise que faz de um caso (um decreto presidencial) em que a chamada vírgula de Oxford poderá ser útil.

Apontamento publicado no mural do autor no Facebook em fevereiro de 2021.

 

Um ponto pouco final
Uso e desuso da pontuação entre gerações

«Cosslett não estava a querer extinguir o ponto final – estava a querer redefini-lo de acordo com a maneira como é usado por gerações diferentes. É um objetivo tradicional, interessante e útil»

Crónica do escritor Miguel Esteves Cardoso, incluída na edição de 26 de agosto de 2020 do jornal Público, onde o autor aborda o desuso de determinada pontuação, nomeadamente o ponto final. Mantém-se a ortografia do original, anterior ao acordo vigente.

Vírgula sim!
Situações em que a vírgula deve ser usada

Regressando ao tema da vírgula, Carla Marques apresenta um conjunto de situações em que a vírgula deve ser usada. 

Vírgula não!
Situações em que a vírgula não deve ser usada

A vírgula é um dos sinais gráficos que mais dúvidas oferece. Neste apontamento, Carla Marques recorda algumas situações em que a vírgula não deve ser usada. 

Vírgulas, mais uma vez
No uso apositivo de expressões e orações

Na escrita, os chamados modificadores apositivos, em que se incluem certos grupos nominais e certas relações relativas, são destacados por vírgulas. É este procedimento que permite distinguir graficamente a diferença semântica entre «a minha irmã, que mora na Suíça, faz anos amanhã» e «a minha irmã que mora na Suíça faz anos amanhã». No seu blogue Travessa do Fala-Só, o tradutor Vítor Lindegaard dá dicas para empregar a vírgula corretamente, com estes e mais exemplos, num texto publicado em 30 de agosto de 2019, aqui transcrito com a devida vénia.

A vírgula única
Um uso comum ao inglês e ao português

Que diferença faz a vírgula quando se comparam as frases «fui à Figueira da Foz com a minha filha Sara» e «fui à Figueira da Foz com a minha filha, Sara»? E entre «o segundo casamento dela com o Michael» e «o segundo casamento dela, com o Michael»? Miguel Esteves Cardoso explicita o contraste em crónica publicada em 10/07/2019 no jornal Público.

5 bons motivos (e 10 regras) para usar corretamente a vírgula

Histórias antigas e recentes, um pouco por todo mundo e por épocas  diferentes, do que pode resultar uma vírgula inadvertidamente mal colocada – nesta peça editada pelo jornal digital português Observador, no dia 6 de agosto de 2017. Com a assinatura da jornalista Marta Leite Ferreira.

A vírgula em 4 regras simples

«A vírgula é um dos elementos que causam mais confusão na língua portuguesa. Pouca gente sabe ao certo onde deve e onde não deve usá-la. O motivo disso é bem simples: sempre nos ensinaram do jeito errado!», começa por lembrar o professor brasileiro André Gazola nesta sua explicação disponível na página Português? É Fácil! – que, com a devida vénia, transcrevemos a seguir, como mais um apontamento sobre o (bom) uso da vírgula e da pontuação em geral [ver Textos Relacionados, ao lado]. Acrescentando, de seguida: «Você deve lembrar da sua professora falando coisas como “a vírgula é usada para indicar pausa”, “prestem atenção em como vocês falam, quando tiver pausa, usem vírgula”. Isso é besteira, pois cada um de nós fala de um jeito diferente, usa pausas diferentes e, basicamente, decide como quer falar. Mas não podemos simplesmente decidir onde vai e onde não vai vírgula. Ela tem poder demais para ser arbitrária. Quer ver o poder da vírgula? Assista [a este] vídeo [em baixo]*.»

O vídeo e o texto que assinalaram os 100 anos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) já o tínhamos disponibilizado nesta mesma rubrica, aqui.