Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Há quem queira ficar com a nossa língua<br>  e quem, por cá, aplauda
O ultranacionacionalismo linguístico no Brasil

«Demagogia, populismo e mesmo fake news estão em todos os aspetos da política, pelo que estariam, necessariamente, na política da língua», escreve* o jornalista português Henrique Monteiro a propósito de um artigo publicado no "Jornal de Letras" do Brasil propondo o reconhecimento da língua brasileira.


* in Expresso do dia 18 de maio de 2019

Uma redundância a menos
História das palavras e sistemas de informação

A imprescindibilidade de um sistema de redundância, no centro das negociações entre o Estado português e a parceria público-privada SIRESP (Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal), cria um paradoxo linguístico só resolvido pelo esclarecimento da evolução do adjetivo redundante. Texto publicado com o título "Redundância" na "Revista" do semanário português Expresso  do dia 18 de maio de 2019.

Rir para não chorar
Traduções tristemente hilariantes

O guia de conversação hoje mais conhecido como English as she is spoke, do português Pedro Carolino, é um título que há muito faz parte do anedotário em torno do desconhecimento da língua inglesa. Mas que dizer do português que traduz mal o inglês? Um texto de Ana Sousa Martins para a rubrica "Cronigramas" do programa Páginas de Português, transmitido pela Antena 2, no dia 19 de maio de 2019.

Falar em público
10 regras fundamentais para uma apresentação oral

Uma apresentação oral de sucesso não é fruto do improviso nem do acaso. A professora Carla Marques, consultora permanente do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, identifica e descreve 10 aspetos fundamentais para falar em público num texto publicado nas páginas eletrónicas da Leya Educação.

Na imagem, Cícero denuncia Catalina (1888), do pinto italiano Cesare Maccari (1940-1919).

Pessoas que corrigem os erros gramaticais dos outros são chatas. Será?
Língua, escrita e saúde cultural

O linguista brasileiro Aldo Bizzocchi fala de um estudo que procura correlacionar tipos de personalidade com a atitude linguística que leva a corrigir os erros gramaticais alheios. Texto transcrito, com a devida vénia, do blogue Diário de um Linguista, no dia 14 de maio de 2019.

Encarregados de Educação e alunos na sala de aula
A ESIC aposta no sucesso dos alunos!

Como tornar apelativa a disciplina de língua materna para jovens de 12 ou 13 anos a frequentarem o 7.º ano de escolaridade, em Portugal? A professora Lúcia Vaz Pedro, consultora do Ciberdúvidas, dá conta de uma experiência pedagógica centrada no texto poético, que também envolveu a presença de encarregados de educação na sala de aula.

Contra o simplificacionismo imponderado do AO de 1990
Pelas virtualidades peculiares da variedade portuguesa da língua

A propósito da notícia  "Parlamento [português] prevê (des)Acordo Ortográfico", publicada no semanário português Expresso do dia 4 de maio de 2019, D´Silvas Filho  fez chegar às autoras da peça algumas incorreções nos apontados «exemplos do que poderá voltar a mudar», acrescentando no texto a seguir transcrito as suas conhecidas reservas quanto à supressão de algumas consoantes não articuladas das sequências internas.

Cf. Em louvor da língua portuguesa, o género das profissões e um episódio entre Augusto Abelaira e a gramática

Na imagem, o frontispício de Orthographia, ou arte de escrever, e pronunciar com acerto a lingua portugueza para uso do excellentissimo Duque de Lafoens, (1738), de João de Morais Madureira Feijó (1688-1741).



O descrédito da descrença
Uma confusão lexical

Aconteceu num relato da penúltima jornada da I Liga Portuguesa de Futebol, do desafio Chaves-Vitória de Setúbal. Como a derrota de qualquer dos contendor, agravaria o risco da despromoção de divisão, o segundo golo – na descrição do relator do jogo – tinha lançado o descrédito  na equipa mais em risco de descida. Um caso de óbvia confusão lexical. 

Mais uma hamburgueria de nome inglês?
Visitar o Porto sem ouvir falar português

O atual crescimento urbano, a especulação imobiliária e o turismo massificado acarretam uma aculturação que impõe o inglês nos nomes das lojas e até no atendimento em restaurantes, suplantando o português. A cidade do Porto não escapa a esta vaga, como revela a jornalista Catarina Pires num apontamento entre nostálgico e crítico, saído  no Diário de Notícias de 6 de maio de 2019.

Sabe o que é um mamulhão? No Funchal é uma nódoa negra.
Mostramos-lhe 20 regionalismos

Do século XIX à primeira metade do século, houve grande interesse pela cultura popular. Na perspetiva dos estudos linguísticos, a dialetologia recebeu especial atenção dos vultos da filologia e linguística portuguesas deste período, como J. Leite de Vasconcelos (1858-1941). Hoje, em Portugal, apesar do processo de uniformização desencadeado pelo desenvolvimento urbano, a língua portuguesa evidencia ainda algum grau de diversidade linguística.  Sobre o tema dos regionalismos, a partir da informação recolhida junto da professora universitária e linguista Esperança Cardeira (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), a jornalista Inês Ribeiro elaborou o trabalho que adiante se transcreve e que foi publicado na magazine digital Magg em 2/05/2019.