Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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O diagnóstico do doutor Praxedes
Um caso de linguagem inacessível ao comum dos falantes

Puerícia, flatulênciagastrenterocolite, pruridos... Casos de uma comunicação completamente desadequada – um médico com a sua linguagem mais técnica e mais estereotipada, no atendimento de uma mãe apreensiva com as queixas do filho, numa urgência hospitalar em Luanda  – retratados nesta crónica do jornalista e professor Edno Pimentel, que transcrevemos, com a devida vénia, do semanário angolano Nova Gazeta, do dia 7 de março de 2019.

Linguagem é destino no Brasil e no mundo
Contrastes interlinguísticos das finanças aos tribunais

Entre línguas diferentes, encontram-se palavras de fonética ou grafia semelhantes, que historicamente podem ter a mesma origem, mas que, na sua evolução semântica, divergiram assombrosamente – são os chamados «falsos amigos». Outras vezes, partindo do mesmo conceito, descobre-se que os idiomas fixaram formas de o verbalizar reveladoras de culturas contrastantes, por exemplo, em relação às finanças, aos impostos, à política e à justiça. Este é o pano de fundo da reflexão que o jornalista e escritor brasileiro Nelson Motta desenvolve no texto que, com a devida vénia, a seguir se transcreve da edição de 15/02/2019 do jornal brasileiro O Globo.

Como ajudar um filho a estudar Português?
Orientações para atividades de acompanhamento

«É preciso tomar consciência de que, ao nível da Língua Portuguesa, tudo passa pela leitura», lembra a a professora Lúcia Vaz Pedro neste texto, escrito expressamente para o Ciberdúvidas com o intuito de registar algumas sugestões para, no estudo da disciplina de Português, os pais acompanharem os filhos mais de perto e de forma relevante.

O poder das histórias na comunicação
Narração e envolvimento emocional

«Especialistas em marketing perceberam bem cedo o poder das histórias no sucesso das vendas. Perceberam que podem vender um produto ou serviço sem sequer falar do mesmo. Como? Contando histórias.» Texto da autoria da professora e consultora linguística Sandra Duarte Tavares, que o leu na emissão de 3/02/2019 do programa de rádio Páginas de Português, na rubrica "Cronigramas".

Afinal, quem fala bom português?*
Dos erros comuns aos estrangeirismos

«Como é que se pode saber quem fala ou escreve bem se não sabemos o que é o bom português?» – pergunta-se e responde-se neste ensaio da autoria de Carlos Maria Bobone, transcrito, com a devida vénia, do jornal digital português Observador, com a data de 17 de fevereiro de 2019. 

*publicado com o título original Dos erros comuns aos estrangeirismos: afinal, quem fala bom português? e escrito  segundo a norma ortográfica de 1945.

Memórias sem engajamento
Palavras-modismo feias

A família de palavras derivadas do verbo engajar é mais um modismo que está um pouco por todo o lado. Palavras feias que facilmente poderiam ser substituídas por outras, como nos mostra Carla Marques numa pequena crónica sobre a memória das palavras e sons. 

Palavras falseadas
Quando se esvazia o vocábulo ditadura

A pobreza envilece e atrofia o ser humano, mas poderá dizer-se que é o mesmo que uma ditadura? Em crónica escrita e lida para a rubrica "Cronigramas" do programa Páginas de Português de 17/02/2019, a linguista Ana Sousa Martins critica o esvaziamento da palavra ditadura, ilustrando-o com o exemplo de certo uso menos refletido no discurso jornalístico.

Qual é a origem das palavras «coração», «amor» e «desejo»?
Histórias de palavras
Por Marcos Neves

Inspirado na temática do dia dos namorados, Marcos Neves revela ao leitor a origem latina das palavras amor e coração, refletindo ainda sobre a proveniência incerta da palavra desejo. Uma crónica publicada originalmente no blogue Certas Palavras (que aqui se transcreve com a devida vénia).

Moucos
Histórias de palavras

Aurélio Moreira parte em busca de palavras perdidas, curiosas ou cuja fonologia ou a semântica sofreram evolução. Na presente crónica, conta a história da evolução dos verbos atazanarrefastelar-se e de nomes como catrafada, corneta ou catrapaço (crónica originalmente publicada no P3, secção do jornal Público, que aqui transcrevemos com a devida vénia).

Avaliar com nariz
Da polissemia de um nome

     As partes do corpo são frequentemente associadas à exploração da polissemia dos sentidos. O nariz não é exceção, como nos mostra Carla Marques, num breve apontamento sobre as expressões em torno de nariz. 

Na imagem, Velho com Menino, de Domenico Ghirlandaio (1449-1494).