Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.
Originalidades da língua portuguesa

«Se a língua de Afonso Henriques algum nome pudesse ter tido, era só este: galego». Comunicação do escritor, crítico literário e professor universitário português Fernando Venâncio, proferida numa sessão solene de embaixadores da CPLP ocorrida em Bruxelas, no dia 15 de maio de 20...

O galego-português existe?

Que relação se pode definir na atualidade entre o português e o galego? E que consequências  terá essa relação para a própria maneira de ver a língua portuguesa? São estas duas das questões que Fernando Venâncio, escritor, ensaísta e professor português na Universidade de Amesterdão, abordou numa palestra realizada em 6/05/2014 na...

«A lusofonia é um mito para português ver, deixando escoar milhões de euros do Orçamento do Estado sob a capa simbólica do Quinto Império ou a ignorância proverbial do português eleitor». Artigo publicado no jornal “i” de 16/08/2013.

 

 

Na sequência da publicação do artigo intitulado "Audiências vs. Audições e a 'PPP' dos livros escolares", da autoria de Madalena Cardoso Homem e publicado no jornal Público de 11 de abril de 2013, os coordenadores editoriais do Ciberdúvidas, José Mário Costa e José Manuel Matias, elaboraram o seguinte comentário, saído em 15 de abril de 2013 no mesmo jornal.

Reagindo a um artigo de António Pinto Ribeiro, intitulado "Para acabar de vez com a lusofonia", a linguista luso-brasileira Ida Rebelo contrapõe: «Dizer que lusofonia é invenção fascista e manipuladora é como insistir que temos de pertencer a qualquer coisa, menos à língua que nos serve de instrumento de expressão e crescimento.» Estas e outras considerações, escritas expressamente para o Ciberdúvidas, encontram-se no texto que a seguir se apresenta.

 

 

A respeito da disciplina de Português e do ensino da gramática, João de Brito, professor em Vila Real, comenta as posições de Luís Osório e Sandra Duarte Tavares num texto enviado ao Ciberdúvidas.

 

 

A interrogação-surpresa do título em cima é minha – e a afirmação é de Luís Osório, autor da opinião que se pode ler aqui. O título, confesso, desafiou-me a lê-lo num ápice, deixando-me, porém, verdadeiramente perplexa: estudar gramática nas aulas de Português é um crime contra o futuro?! Estudar sintaxe não estimula o pensamento?! Conhecer a estrutura e o funcionamento da língua não serve para saber escrever com rigor e correção?!

Apesar do tom apocalítico, estilo Fukuyama, do professor João de Brito, profetizando a possibilidade do fim da literatura, julgo que, com todo o respeito e na minha ótica, pelo que consigo entender da sua pergunta, não terá razão [quando,divergindo da minha anterior resposta , sustenta serem possíveis ambas as frases em análise («Quero compartilhar fotos de eu mesmo cantando.» e «Quero compartilhar fotos de mim mesmo cantando.), por expressarem expressam intenções diferentes.

Por João de Brito (Professor)

Gostaria de compartilhar esta reflexão a propósito da resposta «De mim mesmo», onde se considerou a frase «Quero compartilhar fotos de mim mesmo cantando»  como a que «melhor se adequa às regras formais da língua portuguesa».

Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa

«Quero compartilhar fotos de eu mesmo cantando» ou «Quero compartilhar fotos de mim mesmo cantando»? À pergunta «qual das opções está correta», respondeu Pedro Mateus: é a segunda que mais se adequa às regras formais da língua portuguesa.

«Ambas as formas são possíveis, porque expressam intenções diferentes», discordou João de Brito — o que justificou a devida réplica, em «De mim mesmo» (2).