Marcelo Rebelo de Sousa, no seu habitual espaço dominical de comentário na TVI, acusou o líder do PS de ter feito uma ...
Marcelo Rebelo de Sousa, no seu habitual espaço dominical de comentário na TVI, acusou o líder do PS de ter feito uma ...
Deparei-me no Expresso (n.º 2040, 3 de dezembro de 2011, Primeiro Caderno, p. 3) com um novo conceito e palavra: o «hactivismo», uma nova forma de luta política e de desobediência cívica utilizando a informática e que consiste em efetuar ataques a sítios empresariais e governamentais. O próprio jornalista traça-lhe a etimologia: palavra...
A recente tragédia da Noruega, em que um jovem fundamentalista cristão chacinou mais de 80 pessoas, levou os jornais a debruçar-se sobre as ideias contidas num Manifesto que este teria escrito. O Diário de Notícias (de 25 de Julho de 2011, p. 4) apresentou até algumas passagens do mesmo, não sei se com tradução própria, se alheia. E a dado passo surge isto:
«Os europeus nativos devem exigir um período transitório de deseurabificação pública […]»
Na SIC Notícias, passou o documentário intitulado Dividocracia. Esta palavra, um neologismo entrado por via do inglês debtocracy, não está dicionarizada, mas já tem algum lastro de uso, como se constata pelas 40 600 ocorrências da palavra em português reportadas pelo Goog...
Já antes, a leitura do semanário Expresso me havia chamado a atenção para o uso da palavra bloguer:
«Ouvimos um painel de especialistas internacionais e de blogueres nacionais […]» (Revista Única, de 25 de Junho de 2011, p. 56).
Uma semana depois, o o caso repetiu-se, agora no singular:
«Palavras só comparadas com a violência usada pelo bloguer para falar de Sócrates» (Primeiro Caderno, de 2 de Julho de 2011, p. 11).
E, pronto! Aí está ele, o verbo bitaitar, assim mesmo e sem aspas, utilizado por Ferreira Fernandes, na sua habitual coluna da última página do Diário de Notícias, numa crónica intitulada «Não, não pode, um ponto é tudo!» (12 de Maio de 2011):
«Há uma norma fundamental, não escrita mas que é aceite pelos líderes partidários, que é a de não bitaitar sobre cenários a vir.»
«Os portugueses são muito idadistas.» Assim mesmo, sem espinhas e sem aspas, escrevia Miguel Esteves Cardoso (MEC), na sua crónica habitual no Público, de 14 de Abril. Para depois acrescentar: «Até os velhos mais malandros, mais magros e atilados do que eu, como o Marcelo Rebelo d...
O desenvolvimento da tecnologia é, como se sabe, um duplo desafio para a língua portuguesa, porque, além da fidelidade idiomática pedida pela criação de um novo termo, impõe-se também fazer frente à pressão das línguas em que essa vanguarda tecnológica encontra expressão. São, por isso, de assinalar os esforços que, de modo institucionalizado ou como espontâneas reacções, têm levado a substituir o jargão informático anglo-saxónico por formas mais de acordo com as estruturas fonológica e morfo...
«O novo português não precisa de se concentrar — precisa de se “focalizar”. Não tem de ser resistente — tem de ser “resiliente”. Não imprime um texto — “printa”. E não tem esperança — tem “ilusão”.» Artigo sobre os mais recentes modismos do português escrito e falado nos media portugueses, publicado no Público de 26 de Janeiro de 2011, que aqui se reproduz na íntegra, com a devida vénia ao autor e ao seu jornal.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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