Lusofonias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa Lusofonias
Textos que versam sobre política de língua.

 

O debate sobre o multilinguismo entrou na agenda europeia. A Comissão Europeia (CE) apresentou uma comunicação com o lema "Aprende línguas e serás alguém", o Parlamento Europeu aprovou um relatório e, a partir de Janeiro de 2007, haverá um comissário para o Multilinguismo, o romeno Leonel Orban.

E há muito que pressões na União Europeia para uma “simplificação linguística” se traduzem em riscos de desvalorização, por arrasto, da nossa língua. Os factos são conhecidos, assim como é conhecida a disputa que se trava.

Foi nesse contexto que construí a convicção de que importa levar as instituições europeias a alterarem a óptica por que olham as diferentes línguas, centrando-as no ângulo que mude os “dados estatísticos” da questão. Com todas as consequências.

Por Mia Couto

A pequena nação, a nação da escrita, é absolutamente minoritária em Moçambique, escreve Mia Couto, relatando o caso de um camponês julgado em tribunal por desrespeito para com uma petrolífera estrangeira. «O que aconteceu na sala (…) não é senão a tradução dessa espécie de nova trindade: escrita, língua portuguesa e poder são os três nomes de uma mesma hegemónica entidade.» Crónica publicada na revista África 21 de Dezembro-Janei...

Já somos 250 milhões de falantes

Os números mais recentes sobre o interesse e a expansão da língua portuguesa pelo mundo fora, da tradução à aprendizagem e à Internet, neste artigo publicado no semanário "Expresso" de 14 de julho, assinado pela jornalista Alexandra Carita.

 

 

Dia de Camões, da Língua Portuguesa e da Lusofonia

Não se trata, da minha parte, de renegar a “tese” que, há muito tempo, em muitos lugares e de muitos modos, tenho proposto e procurado demonstrar, a saber, de que, «Mais que projeto ou questão cultural e até linguístico-literária, a lusofonia é um primordial projeto ou questão de comum espaço geostratégico e económico-político próprio no globalizado mundo contemporâneo, em que a CPLP ou Comunidade Lusófona...

«Os artigos 13.º e 159.º da nossa Constituição determinam que o tétum e o português são as nossas línguas oficiais e a língua indonésia e inglês são línguas de trabalho. Será possível atitude mais aberta e pragmática do que esta?», defende o ex-Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, neste texto publicado no jornal português Público de 22/04/2012.

 

Artigo publicado na revista Letras com Vida, do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias (Clepul), da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, n.º 2, do segundo semestre de 2011. Redigido conforme, já, as novas regras do Acordo Ortográfico.

É um facto que nesta primeira década do século XXI a Lusofonia se está a afirmar como uma realidade, ainda que em construção permanente, com avanços e recuos, como é próprio de um crescimento em idade jovem.

«Moderno é Lula discursar em português na Cimeira do Clima em Copenhaga. Moderno é Mourinho exibir orgulho ao receber em português o seu título mundial. Saloios, ultrapassados, são os “portugueses não-praticantes” que se inferiorizam e nos empurram para a irrelevância», escreve o deputado do CDS/PP em artigo publicado no jornal Público de 28/02/2011. 

O Governo português aprovou, «de modo sorrateiro», a adesão do chamado “Acordo de Londres”, que substitui «quase integralmente o português pelo inglês na validação em Portugal do registo europeu de patentes» — insurge-se José Ribeiro e Castro, eurodeputado do CDS e presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, em artigo de opinião inserto no matutino Público de 25 de Novembro de 2010, que aqui se reproduz, com a devida vénia.

Discurso do presidente do Conselho de Administração do Observatório da Língua Português, por ocasião da apresentação pública do  seu novo espaço  na Internet, no dia 16 de Novembro de 2010, em Lisboa

Quero, em nome pessoal e do Conselho de Administração do Observatório da Língua Portuguesa, agradecer a presença de todos nesta sessão de apresentação pública do sítio do OLP na Internet e de assinatura de protocolos de cooperação com a PT – Comunicações, a Priberam, a Promithean e o Ciberdúvidas.