Pelourinho «Tento na Língua!...» O inevitável "interviu" e o tropeçante "intervido". Os tratos de polé dados ao pobre do verbo haver (o "hadem" até teve honras de ministro...) e a asneira entre "a moral" e "o moral". Ou a confusão recorrente entre "a personagem" e "o personagem". Fora o que por aí se ouve com a rubrica e a "rúbrica", mais as trapalhadas do "preferir mais do que" ou à volta do "de que". E o snobismo dos "mídia" e dos "multimídia"? E a asneira do "tens de te haver... José Mário Costa · 19 de fevereiro de 2002 · 3K
Pelourinho «Tento na Língua!...» O inevitável "interviu" e o tropeçante "intervido". Os tratos de polé dados ao pobre do verbo haver (o "hadem" até teve honras de ministro...) e a asneira entre "a moral" e "o moral". Ou a confusão recorrente entre "a personagem" e "o personagem". Fora o que por aí se ouve com a rubrica e a "rúbrica", mais as trapalhadas do "preferir mais do que" ou à volta do "de que". E o snobismo dos "mídia" e dos "multimídia"? E a asneira do "tens de te haver comigo"? E as "dezenas de milhar" e "as milhares ... José Mário Costa · 19 de fevereiro de 2002 · 2K
Pelourinho Costas e Azevedos Na reportagem de capa da revista "Pública" de 24 de Dezembro de 2000, emprega-se o singular de apelidos em regências que, segundo a tradição linguística portuguesa, pedem o plural: o Costa > os Costas; o Azevedo > os Azevedos, etc. A construção que o "Público" preferiu é estruturalmente francesa: «os Costa», «os Azevedo», etc. Na primeira "Gramática da Linguagem Portuguesa", publicada em 1536 e reeditada em Fevereiro de 2000 pela Academia das C... Maria Teresa Teixeira · 7 de janeiro de 2001 · 4K
Pelourinho A interface Gostaria de chamar a atenção para o mau emprego do neologismo interface, cometido no Diário de Notícias de 26 de Dezembro pelo doutor Manuel Maria Carrilho. Permito-me fazê-lo: porque se trata de palavra ainda não dicionarizada em Portugal (ao contrário do que se verifica desde 1988 no Brasil); porque na Universidade alguns professores hesitam quanto ao género do substantivo interface; e porque o prestigiado colaborador do Diário de Notícias", como catedrá... Maria Teresa Teixeira · 30 de dezembro de 2000 · 5K
Pelourinho Crítica à cibernota Dizem vocês no Pelourinho, em nota, que a diatribe de Amilcar Caffé relativamente aos CTT se justificaria pela nacionalidade brasileira do mesmo e pelo facto de o termo não estar dicionarizado no Brasil. Mas a emenda é pior que o soneto. Efectivamente, se o senhor Caffé houvera cuidado de se informar a preceito antes de dar ares de sabedor, poderia facilmente verificar que "dinossáurio" vem registado no Vocabulário da Academia Brasileira de Letras. Desde qu... Carlos Ferreira · 31 de janeiro de 2000 · 4K
Pelourinho ONU tem a tónica no u Às vezes tenho dificuldade em perceber o que dizem políticos e jornalistas na rádio e televisão portuguesas, porque empregam normas de pronúncia diferentes daquelas que aprendi no berço e na escola e também porque reflectem mudanças de sentido de palavras que, para mim, têm outros significados. Posso apresentar exemplos... Afonso Peres · 16 de novembro de 1999 · 6K
Pelourinho Selos com erros Cibernota: Amílcar Caffé é brasileiro e, no Brasil, a palavra dinossáurio não está dicionarizada. Em Portugal, alguns dicionários registam-na, apesar de ser termo mal formado e os etimologistas preferirem dinossauro, pelos motivos explicados na resposta Dinossauro melhor que dinossáurio, de 16 de Dezembro de 1999. Amílcar Caffé · 9 de novembro de 1999 · 4K
Pelourinho Como se fuzila um pacífico haver P.S. – «Os senhores "hadem" vir à razão», arengou para a bancada da oposição o ministro português Jorge Coelho, na discussão parlamentar sobre a recusa do PSD e do PP em fazerem passar a autorização legislativa para um sindicato da PSP [quinta-feira, 17.06]. Definitivamente: o verbo haver é uma armadilha a que nem escapa o ministro que zela pela segurança pública em Portugal. José Mário Costa · 18 de junho de 1999 · 4K
Pelourinho "Pay TV"? É difícil entender em jornalistas da televisão portuguesa, que se dirigem a centenas de milhares de indivíduos, o emprego de expressões como "pay TV" e "pay per view", sem que, pelo menos, expliquem o seu significado. Creio que a primeira expressão representa o pagamento para ver um ou mais canais e a segunda o pagamento para ver um ou mais programas ou jogos. Há dias, foi no principal serviço de notícias da TVI. Mas o fenómeno verifica-se em todos os canais e, mesmo, na im... Afonso Peres · 15 de junho de 1999 · 2K
Pelourinho Caos "humanitário"?! Caos "humanitário", desastre "humanitário" – vai-se lendo e ouvindo aqui e ali, nos "media" portugueses, a propósito destes tempos bélicos nos Balcãs e, em particular, no Kosovo. Se é desastre, ou caos, ou o que quer que se assemelhe a tragédia, como pode ser...humanitário?! Se é "humanitário" o que estão a passar os refugiados albaneses (e, afinal, toda essa martirizada ex-Jugoslávia), como se há-de qualificar, entretanto, o auxílio da Cruz Vermelha e d... José Mário Costa · 7 de abril de 1999 · 6K