DÚVIDAS

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Textos publicados pelo autor

Consultório

A grafia de super- + à-vontade

Pergunta: Peço desculpa pela insistência, mas continuo sem resposta a esta minha "velha" questão... Como escrever?... «Eu estava superà vontade», ou «Eu estava super-à vontade»? E ainda «Eu estava com um superà-vontade invejável», ou «Eu estava com um super-à-vontade invejável»?Resposta: Não é fácil dar resposta a esta questão. Em primeiro lugar, é preciso ter em conta que existe a diferença, assinalada pelo consulente, entre «à vontade» (locução adverbial) e à-vontade (substantivo).1 Depois,...

Consultório

Ainda a concordância com verbo pronominal

Pergunta: A propósito da consulta formulada por José Luiz Aleo em 1/2/2012, sobre concordância verbal em orações subordinadas no infinitivo e também pronominais, me ocorreu o verbo arrepender-se ou o verbo abraçar-se. Penso que a única construção possível seria: «A admoestação dele nos ajudou a nos arrependermos» ou «O professor nos ajudou a nos abraçarmos». Seria interessante voltar ao assunto.Resposta: Como se disse na resposta em causa, a omissão do pronome reflexo é mera opção, sobretudo quando se trata do verbo...

Consultório

A coordenativa explicativa vs. subordinativa causal

Pergunta: Verifiquei que formulei mal a pergunta que coloquei anteriormente. As dúvidas são as seguintes: 1. Qual a diferença entre a conjunção coordenativa explicativa pois e a conjunção coordenativa conclusiva pois? 2. Pois pode também ser uma conjunção subordinativa causal? 3. Porque pode ser considerada uma conjunção coordenativa explicativa? Se sim, em que medida é diferente da conjunção subordinativa causal porque? 4. Encontrei uma explicação, segundo a qual a diferença entre uma coordenativa explicativa...

Consultório

O uso dos pronomes me, lhe e te

Pergunta: Tenho visto várias respostas a consulentes em que se afirma que o uso de ele como objeto indireto precedido de preposição é "agramatical" ou francamente "errado". Sei que em Portugal o "uso" indica as formas sintéticas lhe, te, me em vez das analíticas «a ele/ela», «a mim», «a ti/você», mais comuns no Brasil. A minha primeira dúvida é: desconsiderando-se o "hábito" e atendo-se estritamente aos aspectos lógicos/formais da gramática, o que seria errado no uso das formas analíticas em detrimento das sintéticas? Além...

Consultório

Sobre modalidades

Pergunta: Agradecia que me esclarecessem quanto à modalidade epistémica, se a há, nos seguintes enunciados: «Ulisses era grego.» «Ela tem 15 anos.» «A caneta está estragada.» Segundo observei em alguns espaços, estes enunciados são classificados como epistémicos (valor de certeza). Contudo, segundo o meu entendimento de modalização, estas frases não estão modalizadas, ou seja, não incluem nenhum elemento modalizador, seja verbal, adverbial, adjetival, de pontuação, enfático ou outro. Por serem frases...
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