DÚVIDAS

CIBERDÚVIDAS

Textos publicados pelo autor

Consultório

Horreum, hórreo e espigueiro

Pergunta: [Mais outra dúvida sobre] como aportuguesar determinados nomes greco-latinos [...]: * Horreum – pelo que pude descobrir sobre a trajetória desse termo latino para celeiro, ele preservou-se como “hórreo” para referir-se a celeiros do norte da península Ibérica e tem paralelo com o espigueiro português. Numa pesquisa preliminar, todas as referências encontradas para “hórreo”, que foi a grafia mais provável num possível aportuguesamento, remeteram-se aos celeiros...

Consultório

Stoá e pórtico

Pergunta: Venho por meio desta consulta tentar sanar, novamente, dúvidas de como aportuguesar determinados nomes greco-latinos: * Stoa – nenhum dos dicionários com visualização online possui qualquer entrada para esse termo grego para as colunatas/pórticos e fica difícil saber, por isso mesmo, se seu uso é realmente cabível da forma como está ou se é possível adaptá-lo de alguma forma. As parcas fontes que eu achei ao utilizar o aportuguesamento mais óbvio "Estoá" ou "Estoa" referem-se à escola de Zenão...

Consultório

Porquê «círculo vicioso»,
e não «"ciclo" vicioso»

Pergunta: Atendendo ao texto seguinte, agradeço os vossos comentários sobre o acerto/erro das expressões círculo vicioso/ciclo vicioso. Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora (2006) Círculo (geometria) =< Porção de plano limitada por uma circunferência. Circunferência (geometria) =< Limite exterior do círculo; Curva plana fechada cujos pontos são equidistantes do centro; Ciclo...

Consultório

Dromo e quelândio

Pergunta:  No Império Bizantino havia dois tipos típicos de galés em uso, o dromon e o chelandion (também em latim chelandium). Admitindo os padrões de transcrição para o português, seria admissível dizer que ambos poderiam ser escritos "dromo" e "quelândio" (como "Achilles" para Aquiles)?Resposta: A galé a que os bizantinos chamavam δρόμων (drómon) não era desconhecida entre os escritores latinos, como se demonstra por este passo de Isidoro de Sevilha...

Consultório

«A consumanda vida» (Ricardo Reis)

Pergunta: Quem lê Ricardo Reis sabe da necessidade de se colocarem umas gotitas de óleo no mecanismo da reflexão semântica, antes mesmo de se pôr o motor a carburar! E pode ser que, pelo tubo de escape, lá se expilam quaisquer grãos de chumbo que perdurarão pesados, rolando incessantemente pelo asfalto... Estando eu, portanto, a passar os olhos por uma dessas venerandas ;) odes ricardinas – sem qualquer pretensão de análise linguística, diga-se de passagem –, eis que o sino toca e a igreja se enche, repleta! Transcrevo o...
ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de LisboaISCTE-Instituto Universitário de Lisboa ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa