João Melo - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
João Melo
João Melo
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João Melo (Luanda, 1955) é um escritor e jornalista angolano. Foi ministro da Comunicação Social até outubro de 2020 Licenciado em Comunicação Social e mestre em Comunicação e Cultura no Rio de Janeiro, trabalhou na Rádio Nacional de Angola, no Jornal de Angola e na Agência Angola Press. Para além de membro fundador da União dos Escritores Angolanos, foi também secretário-geral e presidente da Comissão Diretiva do mesmo. Das suas obras, destacam-se: Fabulema (1986), O caçador de nuvens (1993) e Cântico da terra e dos homens (2010). Mais aqui.

 
Textos publicados pelo autor
Português, língua nacional angolana – 1
Política linguística precisa-se em Angola

«Que língua portuguesa é essa que os angolanos falam? Quando mais virou “mas” e sou é substituído por , por exemplo, a resposta pode ser perturbadora», escreve o escritor, escritor e ex-ministro João Melo, neste primeiro artigo* em que aborda a situação da língua portuguesa no segundo país da CPLP com mais lusofalantes, defendendo que tudo passa pela «escola» – com as indispensáveis «balizas (normas ortográficas, gramática, vocabulário, etc.).»

 *Publicado em 1 de julho de 2020 no Jornal de Angola, a que seguiu um segundo texto, ambos escritos conforme a norma de 1945, ainda em vigor no país.

Na imagem, Paisagem de Angola com embondeiro e figuras (1990), de Albano Neves e Sousa (1921-1995). Fonte: Invaluable.

Português, língua nacional angolana
Um veículo de comunicação e um fator de unidade em Angola

«Dois fatores fazem do português uma língua nacional angolana: a pertença histórica e o alcance. [...] Em relação a pertença histórica, [...] o português é tão angolano como as restantes línguas existentes no país, pois foi nacionalizada pelos angolanos [...]. Quanto ao alcance, é por todos reconhecido que o português é a única língua de comunicação nacional dos angolanos e fator da sua unidade, o que, aliás, esteve na base da opção dos líderes independentistas em torná-la a língua oficial do país.» Estas considerações fazem parte do artigo que o jornalista e escritor angolano João Melo assinou em 5 de julho de 2020 no Diário de Notícias, a propósito do papel do português na coesão e identidade de Angola.

Ler também "Português, língua nacional angolana – 1" e "Português, língua nacional angolana – 2", em que o autor dá maior desenvolvimento ao tema.

A influência africana na língua portuguesa
no léxico e na pronúncia

«[A]bordarei a seguir um aspeto pouco aflorado e de certo modo ignorado, inclusive, pelos usuários africanos, cada vez mais numerosos, da nossa língua comum: a influência africana na língua portuguesa». É o propósito do escritor angolano João Melo neste texto publicado no Diário de Notícias de 12 de maio de 2010.

Crónica verdadeira da língua portuguesa

Poema  "Crónica verdadeira da língua portuguesa", da autoria do jornalista e escritor  angolano João Melo. Um texto inédito em livro, datado de 2009, que o autor publicou no Diário de Notícias, em 5 de maio de 2020, Dia Mundial da Língua Portuguesa.

Várias lusofonias, uma grafia
A urgência de um entendimento

«Não existe apenas uma lusofonia, mas várias. Grafar as palavras da mesma maneira (...)  não impede a expressão dessa diversidade: consolida-a e expande-a» – escreve neste artigo o jornalista, escritor e ex-ministro da Comunicação Social angolano João Melo, em texto publicado em 15 de fevereiro de 2020 no Diário de Notícias.