
Textos publicados pelo autor


A inversão do sujeito numa interrogativa global
«O título é Tem a Itália os políticos que merece? Odeio esta mania de pôr o verbo à frente. Claro que a nossa língua permite que o carro se ponha à frente dos bois. Mas fica esquisito». Assim escreve Miguel Esteves Cardoso, criticando a inversão do sujeito em interrogativas globais (de resposta sim/não), em crónica incluída no jornal Público, no dia 6 de fevereiro de 2022....
«Como é que vai isso?»
«De todas as saudações que conheço, a mais portuguesa tem sempre um isso. "Como é que vai isso?" é sempre mais rico e mais espesso do que apenas "Como é que vai?"» – considera o escritor português Miguel Esteves Cardoso em crónica disponível no jornal Público do dia 29 de janeiro de 2022, discorrendo acerca da versatilidade de isso na língua portuguesa. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945....
Dióspiro ou diospiro?
«As eleições não vão resolver nada: em Fevereiro continuará a sentir-se a insolúvel divisão entre os portugueses que dizem diospiro e os que dizem dióspiro», observa Miguel Esteves Cardoso, em crónica publicada no jornal Público, no dia 27 de janeiro de 2022, numa brincadeira à volta da pronúncia de uma palavra com duas variantes de igual vitalidade....