
Textos publicados pelo autor


Os bonecos que nos calam
«Os emojis acrescentam. Não substituem. Usá-los pode ir além da preguiça e prejudicar a nossa capacidade de comunicarmos uns com os outros, calando-nos.» Assim se refere o escritor Miguel Esteves Cardoso ao uso dos emojis («pictograma usado em comunicações eletrónicas informais») nesta crónica incluída na edição de 7 de dezembro de 2021 do jornal Público....
O advérbio já na resposta a ordens
«O “jajar” é uma das grandes armas da nossa cultura. Ao “jajarmos”, fazemos com que o mandador pareça impaciente, tirânico, caprichoso e surdo.» Crónica da edição de 5 de dezembro de 2021 do jornal Público e assinada pelo escritor Miguel Esteves Cardoso, que, a propósito do uso do advérbio já como resposta a ordens («já vou», «já ouvi», «já faço»), cria o verbo "jajar", um neologismo para denotar a atitude de quem acata uma ordem sem pressa e com má vontade. Mantém-se a ortografia de 1945 em...
Como caracterizá-las?
«Nem comento o despropósito de dizer que um gato, quando está zangado, se põe a bufar. Já não bastam as verdadeiras bufas dos gatos?» Afinal como podemos caracterizar os sons emitidos pelos gatos? Esta é a questão levantada por Miguel Esteves Cardoso nesta crónica publicada no jornal Público no dia 8 de outubro de 2021....