Gostaria que, através de exemplos, me explicitassem a diferença entre a 3.ª pessoa do singular e do plural (um só possuidor), e da 3.ª pessoa do singular e do plural (vários possuidores) dos determinantes possessivos. Que frases posso utilizar para proceder a uma clara distinção entre ambas?
Muito obrigada.
Sara Santos
«Enveredei-me pelo caminho tortuoso da angústia criativa.»
Há caso de pleonasmo na frase acima?
Obrigado.
Leio, em Saber Escrever Uma Tese e Outros Textos, de Edite Estrela, Maria Almira Soares e Maria José Leitão: «A pessoa do discurso geralmente utilizada nos trabalhos científicos é a 1.ª pessoa do plural (nós) dos verbos e pronomes. (...) O adjectivo, porém, mantém-se no singular e no género da pessoa que optou por usar o plural de modéstia (nós).
Ex.: Passaremos, agora, ao segundo aspecto desta questão, sobre a qual estamos amplamente documentada.»
Confesso que esta falta de concordância do adjectivo me faz alguma impressão, mas o que mais me preocupa é a possível reacção de um júri perante uma tese que respeite esta regra e que não esteja minimamente alertado para ela (note-se que nem todas as teses versam temas de linguística!). Como poderá um candidato, ao elaborar a sua tese, proteger-se disto? Por outras palavras, haverá alguma forma de assegurar a um júri que a tese foi elaborada segundo regras correctas embora claramente violadoras das regras gramaticais comuns?
Ao citar passagens de uma obra poética, quando devo utilizar o texto citado entre aspas incluído em discurso parentético?
Devo por exemplo dizer que Caeiro considera que pensar é «estar doente dos olhos»? Se assim for, quando devo incluir os parênteses e o texto citado dentro de aspas?
O que é «reconhecer o valor estético da língua»?
Gostaria de saber quais são os verbos de elocução e quando empregá-los.
Minha dúvida é sobre o uso da palavra safadinho. Em minha família, a exemplo de meus pais e avós, chamamos nossas crianças de safadinhos quando estão em brincadeiras e travessuras. Meu pequeno de 3 anos foi repreendido em sua escola por chamar seus coleguinhas de safadinhos em suas brincadeiras. A escola nos informou por escrito que, embora ele não conheça o significado da palavra, ela é muito desagradavél como também seria caso as crianças levarem esta palavra para casa. Gostaria de saber seu parecer, pois na minha opinião o único problema com essa palavra é o contexto em que ela for utilizada, pois até onde eu sei um de seus significados é travesso, da mesma forma que meu cunhado chamava pãezinhos de "cacetinhos" após trabalhar cinco anos como motorista por grande parte do nordeste brasileiro.
Obrigado pela atenção.
«Aquele era o tempo
em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes
as palavras voavam
E eu via que o céu
me nascia dos dedos
E a Ursa Maior
eram ferros acesos
Marinheiros perdidos
em portos distantes
Em bares escondidos
em sonhos gigantes
E a cidade vazia
da cor do asfalto
E alguém me pedia
que cantasse mais alto
[...]
Aquele era o tempo
em que as sombras se abriam
Em que homens negavam
o que outros erguiam
Eu bebia da vida
em goles pequenos
Tropeçava no riso
abraçava venenos
De costas voltadas
não se vê o futuro
Nem o rumo da bala
nem a falha no muro
E alguém me gritava
com voz de profeta
Que o caminho se faz
entre o alvo e a seta
[...]»
Quais os tipos de figuras de estilo presentes nestas estrofes?
Gostaria de saber se a expressão «semear pérolas a porcos» está incorrecta.
Obrigada pela atenção dispensada.
Gostaria que me esclarecessem sobre a diferença entre animização/animismo (significam o mesmo?) e personificação, visto que há uma certa confusão na nomeação destas figuras de estilo.
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