DÚVIDAS

A Peregrinação e «o caráter aventuroso» da narrativa
Tenho uma dúvida acerca da correcção do exame nacional de português do 12.º ano. Enderecei a dúvida ao GAVE, que me disse que "da questão colocada não decorre necessidade de esclarecimento", algo que é em si mesmo ridículo. Para mais, a dúvida parece-me legítima. Confiante de que a equipa do Ciberdúvidas, que muito prezo, me poderá esclarecer sobre a questão, decidi enviar-vos este e-mail. A dúvida é a que se segue. Como é que a resposta correcta à pergunta 1.1 das perguntas de escolha múltipla da versão 2 pode não ser a A? Afinal, ainda que no texto seja feita referência a uma defesa da Peregrinação, essa coincide na repreensão de que o autor é alvo por relatar acontecimentos falsos. Não coincidirá noutra repreensão que outras leituras críticas façam da obra, mas por certo coincide na repreensão de que o autor é alvo por relatar acontecimentos falsos, já que é escrita em defesa do autor, motivada por se afirmar em leituras críticas que Fernão Mendes Pinto relata acontecimentos falsos. Coincide, assim, nessa repreensão, que, sublinhe-se, não é uma repreensão qualquer: é a repreensão de que o autor é alvo por relatar acontecimentos falsos. Não a subscreve? Não.Mas aborda-a. Incide nela. "Co-incidem" – as leituras da obra – nessa repreensão.
«Secretaria de Estado» e «Secretaria Estadual»
No Brasil, vários estados da federação passaram a grafar nos documentos oficiais de suas secretarias a denominação «Secretaria de Estado», em substituição ao anteriormente usado «Secretaria Estadual». Entendo que o termo «Secretaria de Estado» não seja o mais adequado, por transmitir a ideia de nação, país, federação, e não Estado como uma divisão político-administrativa. Meu raciocínio está correto?
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