Gostaria de saber se existem orações relativas explicativas e especificativas. Relativas explicativas sei que sim, mas de especificativas nunca ouvi falar.
Veja-se o seguinte passo: «Eles não deixaram seus corpos como pagãos, mas sim quais cristãos de fé vigorosa, um acreditando em Cristo antes de sua vinda, o segundo, depois dela.»
Considerando que o pronome quais está ali com o valor da conjunção como, não deveria estar no singular («qual cristãos»)?
A posição de Epifânio Dias sobre o caso é considerada canônica atualmente?
Obrigado.
Estamos a levar a cabo um pequeno trabalho sobre a pronominalização de complementos directo e indirecto. Temos vindo a verificar um fenómeno interessante: os falantes usam frequentemente -lhe em pronominalizações que deveriam ser -o/a ou -os/as. Exemplo: «Ele viu o João ontem à tarde» — *«Ele viu-lhe ontem à tarde», entre outros. Gostaríamos de saber se também verificou esta ocorrência e quais as possíveis explicações para este facto. Também gostaríamos de questioná-lo sobre a existência de algum artigo relativo a este aspecto que poderíamos consultar. Desde já agradecemos a sua atenção. Saudações linguísticas...
Apesar de já ter lido explicações sobre como diferenciar de uma vez por todas o porque causal do porque explicativo, gostaria de saber se isto que me foi ensinado é fato ou lenda: se vier vírgula antes do porque, este será explicativo; o porque causal não virá antecedido de vírgula.
Agradecido e à espera.
Há alguma razão para preferir uma das formas abaixo em detrimento da outra? Usei a primeira num texto que escrevi recentemente, mas... levantou-se a dúvida!
1. «A que idade começaste a estudar Música?»
2. «Com que idade começaste a estudar Música?»
Muito obrigado pelo esclarecimento.
Veja-se a frase seguinte: «O crime ocorreu na casa perto do lago.»
Minha dúvida concerne à expressão «perto do lago». Ela está claramente qualificando o substantivo casa; no entanto, sua estrutura é típica de adjunto adverbial. Posso considerá-la assim mesmo como locução adjetiva?
Obrigado.
Ao realizar um exercício de sintaxe deparei-me com algumas dúvidas. Na frase: «A irmã mais religiosa do João foi a Fátima a pé em Maio», os sintagmas «a Fátima», «a pé» e «em Maio» são complementos do verbo? Como é que posso justificar isso com os testes sintácticos (para cada sintagma)?
Obrigada.
A frase «O caminho de cada um se faz ao caminhar» pode ser substituída por uma oração reduzida, sem alterar o sentido, por «desde que se caminhe» e «quando se caminha»?
Gostaria de saber qual o significado de seja em questões de matemática como a citada a seguir: «Seja f a função definida por f(x) = (x - 2). Então f é igual...»
Se, nesse contexto, seja significar é, então não alteraria a pontuação. No entanto, se tiver o significado de «sendo» («sendo f a função...»), eu utilizaria uma vírgula antes de então.
Aguardo uma resposta. Grata.
Quando se juntam as palavras calmamente e ordeiramente, faz-se o trânsito do sufixo -mente apenas para a segunda palavra, dizendo «calma e ordeiramente». É correcto fazer o mesmo em verbos? Estou a ver na televisão neste momento, relativo às dívidas do Estado português, escrito «deve e haver». O correcto não deveria ser «dever e haver»? A letra r não é propriamente um sufixo, faz parte da palavra, não me parece que possa haver trânsito.
Muito obrigado pela atenção.
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