Como sabemos, o determinante é uma classe gramatical que se caracteriza por determinar o género e o número do nome que se lhe segue. Como tal, coloca-se antes do nome. Na frase «Os meus pais chegaram hoje», «meus» é um determinante possessivo. Então, a que classe pertencerá a palavra «os»? Não será um pré-determinante?
Já agora, se me permitem, em relação ao pronome, custa-me aceitar a designação de pronome para as palavras que substituem os nomes. Pois o que se passa na maior parte das vezes é que o pronome não substitui só o nome. Senão, vejamos: «O João entrou tarde.» «Ele entrou tarde.» «Ele» substitui não só o nome próprio «João» como o determinante artigo definido «o». Assim, o pronome pessoal «ele» estará no lugar do grupo nominal «o João», e não só do nome.
Obrigada pela atenção dispensada.
Na frase «Resolveu ser diferente, porque queria aprender coisas novas», o porque introduz uma coordenada explicativa, ou uma subordinada causal?
Os meus agradecimentos.
Subscrita pode estar no presente do indicativo ou no imperativo afirmativo ou negativo.
«Subscrita a petição pelo advogado, tornem os autos conclusos.»
A interpretação pode ser:
a) que já foi subscrita a petição pelo advogado...?
b) que não foi subscrita a petição pelo advogado...?
O tempo do verbo, no caso, qual é? Ou trata-se de adjetivo («petição subscrita»)?
Subscrita é homógrafa e homófona. Daí a dificuldade de interpretação. Está correto?
O verbo soar deve associar-se a um adjectivo, ou a um advérbio? Ex.: «Soar pretensioso», ou «soar pretensiosamente»?
Obrigada.
Num poema lê-se: «Te anelo, te necessito. Te amo, mais que ao meu ser», no sentido de «amar o (ao) outro mais do que a mim mesmo». A dúvida é: «mais que ao meu ser» ou «mais que o meu ser»? Qual a explicação gramatical? Obrigada.
Na frase «ela trabalhava há muito tempo naquela fábrica», gostava que me explicassem se é possível considerar, de alguma maneira, esta frase enquanto frase complexa. Porque no meu entender, embora haja dois verbos conjugados, o verbo haver pertence a um complemento circunstancial de tempo, não havendo qualquer processo de coordenação ou subordinação, podendo, portanto, apenas ser uma frase simples.
Obrigada.
Na frase «Naquele instante era só um pobre cego», cego faz função de adjetivo?
Quanto à consulta do Prof. Luciano Eduardo de Oliveira, em 23/5/2007, parece-me que na frase «Também se usa a palavra mate quando se quer dirigir-se de maneira agradável a outra pessoa, principalmente homem», ocorre, em verdade, uma locução verbal (quer dirigir-se); portanto bastaria um se para tornar a frase gramatical, ou pelo menos, mais suave aos ouvidos. Assim seria: «Também se usa a palavra mate quando se quer dirigir de maneira agradável a outra pessoa, principalmente homem.»
Origem é um substantivo comum? E na expressão «dando origem» = «originando»?
Eu tenho de memória a classificação dos elementos. «De memória» é adjunto adverbial de modo? Ou é objeto indireto?
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