Gostaria de saber se o comparativo de inferioridade de grande é «menos grande do que».
Confesso que nunca usaria esta construção. Diria «menor do que» ou substituiria o grande por pequeno. Gostaria que me dissessem se é correto. Apesar de ter encontrado esta construção num livro de gramática, parece-me pouco ou nada usual.
Obrigada
No trecho abaixo retirado de Sonhos D'Ouro, de José de Alencar, como ficaria a análise sintática de "Palavra que vi o moço"? Fiquei em dúvida.
«É sério, Mrs. Trowshy. Palavra que vi o moço. E a senhora também; não disfarce.»
Tenho visto algumas vezes escrito:
«Ele tem vinte e tal, cento e tal, setenta e tal anos, a fé tem setenta e tal repartições, etc.»
Às vezes: «tenho vinte e algumas mangas»
A minha questão é:
1. Será que está certo dizer-se: «setenta e tal anos», ou «setenta e alguns anos»?
2. Qual é a designação de um número desconhecido entre 3 e 10 ou 3 e 9? Por exemplo tenho 70 e um acréscimo de canetas, porém, não sei se é 73, ou 77, ou 75, ou 79. Será que também diria por exemplo, «tenho setenta e tal»? Em árabe diz-se biḍʿ (todo o número compreendido entre 3 e 10).
Obrigado.
Após conversa com uma colega de trabalho, ficamos na dúvida se, por exemplo, em e-mails, o correto é escrever-se «lamentamos os transtornos causados» ou «lamentamos o transtorno causado».
Neste sentido, solicitava esclarecimento.
Tenho sempre dúvida em relação a tempos compostos do conjuntivo, em particular, à distinção entre o pretérito perfeito composto do conjuntivo (PPC) e pretérito mais-que-perfeito composto do conjuntivo (PMPC) nestas frases:
(1) Embora ela já tenha saído/ tivesse saído há muito tempo, ainda não chegou a casa.
(2) Embora ele o tivesse visto/ tenha visto, não o cumprimentou.
(3) Embora o Jorge lá tenha ido/ tivesse ido várias vezes, perdeu-se no caminho.
Diz-se no livro de gramática que o PMPC se usa para falar de uma ação anterior a outra também passada e que o PPC se usa para falar de uma ação já realizada em relação ao presente/ futuro.
Nestes três exemplos, a oração matriz ocorre no Pretérito Perfeito do Indicativo e refere-se a uma ação do passado, e, assim, fiquei confusa com o emprego do PPC nesses exemplos.
Em relação a (4), a frase subordinante ocorre no presente, enquanto a subordinada ocorre no PMPC (i.e., tivesse amado). Não sei porque a frase é correta.
(4) A Maria duvida/ acredita que o Rio a tivesse amado. (Gramática da Língua Portuguesa 2003: 269)
Obrigada!
Minha dúvida é se apenas o imperativo pode ser usado para um pedido ou se o infinitivo também.
Exemplo: «Por favor, não girar a chave duas vezes.»
Trata-se de uma opção mais formal e outra menos formal, ou, de fato, uma delas (verbo no infinitivo) está incorreta?
Ouço com frequência, especialmente no telejornal, algo de que dou exemplo – «os antibióticos perderam eficácia devido à capacidade que as bactérias têm de lhes resistirem...» – quando, penso, deveriam dizer «devido à capacidade que as bactérias têm de lhes resistir».
Num simples exercício para verificar a correção da mensagem: as bactérias têm capacidade de quê? – de resistir (aos antibióticos) e não de resistirem...
A expressão «sinto-te a falta» em vez de «sinto a tua falta» está gramatical e sintaticamente correta? Se sim, serão intercambiáveis em termos de significado?
Desde já obrigado.
Quando é que devemos usar «ao contrário» e «pelo contrário»?
E qual é o valor das preposições a e por nas expressões?
Muito obrigada!
Revisando o marketing da minha empresa, me deparei com o seguinte trecho:
«O hiperespaço criado por Star Wars é uma dimensão alternativa que só pode ser alcançada viajando na velocidade da luz.»
Eu corrigi para «... é uma dimensão que só pode ser alcançada viajando-se à velocidade da luz», mas fiquei com um peso na consciência, como se eu houvesse cometido um erro.
Apresento outras circunstâncias que também me deixaram com dúvida:
2 – «O sucessor de um número natural é obtido somando (ou somando-se?) uma unidade a ele. Supondo (Supondo-se) que esse número natural é x, a soma entre seus 10 sucessores é:»
3 – «Representando (ou Representando-se) a situação na forma de diagrama, retira-se a interseção de cada conjunto e conclui-se que há 30 pessoas gostando apenas de pizza doce.»
4 – «Testando (ou Testando-se?) qualquer número inteiro no lugar de n, por exemplo 1, conclui-se que A é o conjunto dos números pares e B dos ímpares.»
5 – «Sabendo (ou Sabendo-se) as dimensões do cercado, basta obter o perímetro (2p) do retângulo de dimensões 20×25.»
Devo dizer que coloquei a partícula se em todas. Cometi algum erro?
Desde já agradeço.
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