Consultados todos os dicionários disponíveis não foi encontrada a palavra "assembleário" (tradução do castelhano, «eucaristias participativas de tipo asambleario»), apenas no dicionário de José Pedro Machado se encontra o termo «assembleante» que nos parece do mesmo registo semântico.
Agradecia a vossa prestimosa ajuda para o uso legítimo do termo que melhor corresponda ao conceito.
Grato.
Li que a palavra extraclasse não tem plural, pelo fato da palavra classe ser um substantivo adjetivado, mas tenho visto muito essa palavra no plural.
«As atividades extraclasses deverão ser feitas individualmente.»
Então, eu gostaria de saber, por favor, se essas palavra é, de fato, invariável ou se pode também ficar no plural.
Muito obrigada, mais uma vez, pela atenção de sempre!
Nas áreas de engenharia de som e produção áudio é utilizado o termo monição com o significado de «monitorização»/«controlo» (por exemplo, «coluna de/para monição»).
Gostaria de saber até que ponto este termo está já estabelecido em português europeu nesta área e também qualquer informação que possam ter sobre a sua origem.
Muito obrigado.
Tenho uma dúvida relativa à acentuação ou não da palavra "paraparésia".
"Paraparesia" ou "paraparésia"?
Hemiparesia não se acentua.
Grata por toda a colaboração.
Questiono como se escreve atualmente «mestre florestal», com ou sem hífen?
Envio-vos um post que publiquei em 26/03/2019 na minha página de Facebook sobre o termo abesbílico.
Ouvi a palavra abesbílico, pela primeira vez, da boca de um jovem estudante que participava no programa Prós e Contras”sobre o clima (“A ameaça silenciosa”), [...] [em] 25.3.2019.
Entre o minuto 20:50 e 21:04, ouvimos o jovem Luís Sampaio Esteves dizer: «Às vezes fico abesbílico com certas coisas.»
Não tendo compreendido, a apresentadora Fátima Campos Ferreira pergunta: «Fica quê?!»
«Abesbílico, fico pasmado…» – responde o jovem.
Numa consulta rápida ao Google, encontrei muita gente jovem a usá-la com este mesmo sentido, desde há alguns anos. Percebi, pelos contextos, que abesbílico significa «pasmado, abismado».
Nenhum dicionário ainda a regista, mas esta palavra já vai, de vento em popa, fazendo o seu percurso…
Num artigo [do Blog dos Cinco] datado de abril de 2008, lê-se:
«Há já alguns dias que ouço a palavra abesbílico. Fiquei curiosa e fui pesquisar. Não encontrei nada em nenhum dicionário. Encontrei sim alguns posts onde se fazia referência a este vocábulo maravilhoso. Pensei durante algum tempo e... pensei e... abesbílico deve ser qualquer coisa entre o abismado ("abesmado", com pronúncia) conservado em álcool etílico.
Não satisfeita com os meus pensamentos, resolvo ir diretamente ao início do problema. Pergunto então, com ar intrigado, assim como quem não quer a coisa e... Aaaahh, espanto total! De quem ouço esta palavra com bastante frequência (aliás esta e outras mais que serão objeto de análise), após interrogatório exaustivo sobre afinal que coisa era essa, apenas recebi risadas atrás de casquinadas com a diastema à mostra de tanta risota.»
No Ciberdúvidas, encontrei alguém, em 20/11/2009, a querer saber a origem deste vocábulo ("A palavra 'abesbílico'"), e a consultora Ana Martins, que deu a resposta, terminava assim:
[...] Conheço (de ouvido) abesbílico (palavra esdrúxula), com o sentido que descreve. Admito que seja uma formação (parodiante) de abismado (sendo o e a opção gráfica eventual para a não realização fónica da vogal). Mas esta é apenas a minha intuição de falante.
Uma vez que o Ciberdúvidas tentou já esclarecer a origem deste termo em 2009, gostaria de saber se têm, atualmente, mais algumas informações sobre este neologismo.
Muito obrigado,
Hoje, deparei-me com a seguinte frase.
«Este fim de semana, vou visitar familiares ou então fico na casa.»
Não deveria ser «fico em casa» em vez de «fico na casa»?
A contração da preposição em com o determinante a neste contexto não está mal aplicada? Há alguma regra?
Obrigado.
Se "alagoa" é forma antiga de lagoa, será que "alagares" é forma antiga de lagar?
No contexto da frase não me parece que [o escritor algarvio] José Dias Sancho (1898-1929) se referisse a «fazer um lago de água» ou «inundação».
A seguir segue passo abonatório retirado da obra de José Dias Sancho, Deus Pan e Outros Contos:
«Falava de mundos e fundos, emborcava da rija como um valente e, se adregava fazer negócio cheio, parecia o rei do reino! Era uma perfeição ouvi-lo discorrer sobre os alagares e as vindimas. Sabia do seu ofício, lá isso…» Manuel Tomé, in Deus Pan e Outros Contos, p. 49
Aguardo, sempre ansiosamente, pelos vossos comentários.
Solicito a vossa preciosa ajuda no esclarecimento do processo de formação da palavra interesse (nome).
Pode ser nominalizaçao deverbal? Ou derivação não afixal, dado que tem origem etimológica em inter esse (latim)?
Muito obrigado.
Gostaria de entender melhor como funciona o processo de formação da palavra contemporaneidade.
Poderia ser considerada um exemplo de derivação parassintética?
Grata.
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