Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Morfologia Construcional
Diogo Maria Pessoa Jorge Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 667

dicionário da Porto Editora diz-nos que se escreve "subsídio-dependência". O da Priberam diz-nos que se escreve "subsidiodependência".

Qual deles está errado?

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 647

Na frase «Ele tinha o cabelo incrivelmente crespo», a que subclasse pertence o advérbio incrivelmente?

Será um advérbio de modo?

Cordialmente.

Diogo Morais Barbosa Revisor Leiria, Portugal 10K

Não fiquei esclarecido com a resposta de 2.5.2012 em relação ao assunto «mal tratado» e «maltratado».

Diz-nos que «se nos quisermos referir ao estado de alguém, caraterizando-o, a forma correta será maltratado. Se se quiser referir ao verbo, dever-se-á colocar o advérbio mal após o verbo [tratado].».

Veja-se, por exemplo, esta frase:

«Qualquer pessoa é muito mal tratada se a apanharem com 15 anos.» (Miguel Esteves Cardoso, Os Meus Problemas).

Neste caso, não estará o «muito» a intensificar o verbo ser? Isto significaria, se estou a ver bem, que se deve escrever «muito mal tratada» (separado e com «muito» antes do verbo). Ou devemos escrever de outra forma?

Espero ter sido claro.

Muito obrigado pela vossa ajuda constante.

Florentino Santos Serranheira Professor Lisboa, Portugal 903

Recentemente fui informado que a palavra reconceção e reconceber não se encontram dicionarizadas.

Ora, trata-se, no essencial, de «tornar a conceber». Há alguma razão para que este prefixo não possa ser utilizado, tornando a palavra como portuguesa?

Há muitos exemplos de palavras em que a (possível) utilização do prefixo não se encontra nos dicionários, todavia há palavras constituídas com o re que estão presentes, como por exemplo, o verbo rever («tornar a ver»), reconhecer («voltar a conhecer»).

Agradeço a atenção.

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 1K

Na frase «Álvaro, morador na Rua das Acácias, foi assaltado ao sair de casa», o termo “morador” está funcionando como adjetivo ou substantivo?

Em sendo substantivo, seria concreto ou abstrato?

Pergunto ainda: morador é adjetivo ou substantivo derivado do verbo morar? A expressão «na Rua das Acácias» é complemento nominal ou adjunto adnominal?

Obrigado.

Romana Vidal Produtora Gráfica de Comunicação Oeiras, Portugal 553

Trabalho na area de design e comunicação, e estamos a desenvolver um projecto que vai endereçar a literacia de seguros/planos de saúde com o objectivo de descomplicar conceitos e termos. A nossa ideia é definir essa linguagem como “segurês”, e gostaríamos de saber se existem direitos de autor ou se poderia haver alguma implicação de futuro. 

 

Questão escrita de acordo com a norma ortográfica de 1945.

Luís Vanhassel Bélgica 1K

A questão foi levantada no ano 2000, por outro consulente, mas ciente das variações da língua ao longo do tempo, pergunto, novamente, se: haverá alguma diferença de sentido entre ex-ministro e «antigo ministro»?

Ao responder à consulta, argumentava-se que a tendência actual é de empregar o elemento ex- seguido do substantivo, de preferência ao uso do adjectivo antigo. Contudo, faltará dilucidar se esta tendência tem respaldo de alguma justificação semântica mais substantiva. E, se, entretanto, a tendência se terá invertido.

O consulente segue a norma ortográfica de 1945.

António João Cruz Professor Portugal 745

Em Portugal usa-se a expressão «Conservação e Restauro», por exemplo no nome de uma disciplina, como se designasse uma só actividade (um nome composto) e não duas actividades (a Conservação, por um lado, e o Restauro, por outro). Por isso se diz, por exemplo, «A Conservação e Restauro tem como objectivo…».

Julgo que numa situação dessas deveria ser usado o hífen e, eventualmente, a designação "Conservação-restauro" – por analogia quer com o nome conservador-restaurador (que, unanimemente é dado a quem exerce essa actividade), quer com a designação Conservation-restoration usada por algumas instituições internacionais.

A minha questão é: gramaticalmente é correcto usar-se «Conservação e Restauro» dessa forma ou seria preferível usar-se “Conservação-restauro” ou outra alternativa?

A minha pergunta tem que ver com um comentário que fiz num texto que publiquei há dias e com alguns comentários que esse comentário suscitou.

O consulente segue a norma ortográfica de 1945. 

Ana Sofia Pacheco Professora Carcavelos, Portugal 1K

Gostaria de pedir a vossa ajuda quanto ao seguinte: atualmente, há vários documentos oficiais e académicos que usam abundantemente o adjetivo "criterial", de modo a poder distinguir, por exemplo, uma avaliação criterial (baseada em critérios) de uma avaliação normativa.

Não encontrei referência a esta palavra em dicionários como o da Porto Editora (infopedia) ou o Vocabulário Ortográfico do Português. Há algum dicionário que a defina ou o seu uso é incorreto?

Grata pela atenção.

Diogo Morais Barbosa Estudante Lisboa, Portugal 1K

Devemos escrever «experiências de quase-morte» ou «experiências de quase morte»?

Haverá algum motivo razoável para o hífen que me esteja a passar ao lado?

(Aproveito para vos agradecer: nunca me cansarei de vos agradecer pelo trabalho de esclarecimento e ajuda que prestam aos leitores e escritores em língua portuguesa.)