Gostaria de saber o que é e quais são todos os empréstimos linguísticos.
Obrigada.
Gostaria de saber: é possível criar uma palavra, "desaclarar", para que esta seja utilizada em um poema? O recurso mencionado é utilizado com freqüência?
Recentemente o consulente José de Oliveira Bruno afirmou [aliás este sítio também] que a palavra deletar teria origem inglesa, na verdade deletar vem do latim delire [apagar], creio que podemos usá-la sem pudor.
No dicionário, encontrei «quimbundo», mas num trabalho do Ciberdúvidas, assinado por Rui Ramos, especialista em línguas africanas, leio «kimbundu». Será esta a forma aportuguesada e a outra a original nesta língua angolana? Qual é a recomendada pelo Ciberdúvidas?
Deveriam publicar mais trabalhos deste género, pois é muito difícil encontrar obras que tratem das línguas dos países africanos onde se fala português.
Trabalhando em informática, deparam-se-me constantemente termos técnicos em Inglês que tenho alguma dificuldade em traduzir. Vejo constantemente o aportuguesamento de termos ingleses por todo o lado (como "standardização" em vez de normalização, entre outros) mas prefiro usar o vocábulo original quando não sei como traduzi-lo – o que por vezes produz um discurso algo incoerente. Uma das últimas "pérolas" que se me deparou foi a expressão "resilient system". Ouvi alguém traduzi-la por "sistema resiliente", e logo tive uma cólica. É um termo que tenho forçosamente que utilizar no meu trabalho, mas como o digo em português?
Concordamos que quando houver equivalente em português deve-se abolir o estrangeirismo. Com a invasão da informática e seus termos, na maioria (ou seria totalidade?) dos casos em língua inglesa fica difícil a tradução e até verificamos alguns "crimes" quando traduzidos.
Uma questão diz respeito a utilização obrigatória de aspas/itálicos, que torna um texto técnico por demais fantasiado.
Outra questão refere-se à colocação destas palavras no plural. Um "software". Dois "softwares"?
Como proceder melhor?
Fiquei surpreendido com a resposta de José Neves Henriques à pergunta sobre este tema, dada a Tavares Rodrigues.
Os dicionários de Português desde Cândido de Figueiredo a J. P. Machado registam impacto como adjectivo, impacte como substantivo e o verbo impactar que terá, naturalmente, formas verbais terminadas em -cte.
Pergunta: Houve alterações desde a edição do Grande Dicionário da Língua Portuguesa de J. P. Machado?
Creio que já existe em Português a tradução de scanner, digitalizador, pelo que lhe assenta bem o verbo digitalizar, com o senão de ser demasiado vago. Daí, penso, a necessidade de «scanear», «escanear» ou outra forma que nos poupe longas frases. Que me dizem a isto?
Os jornais de Economia têm vindo a vulgarizar a expressão "deslocalizar" para dizerem que uma empresa transferiu a produção de um país para outro, por exemplo. Confesso que a expressão me provoca uma enorme dose de arrepios e já tem sido motivo de monumentais discussões com colegas meus. É um neologismo já aceite pela comunidade de falantes do português? Ou estou enganado e não é neologismo, mas antes uma palavras com sólida presença na língua portuguesa? Ou, pelo contrário, o que é preciso é "deslocalizar" para outro lado esta voragem de criar uma espécie de "patuá" de tribo. Neste caso, da tribo dos jornalistas de economia...
Gostaria de saber se a palavra existe e, em caso afirmativo, a sua etimologia e significado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações