Gostaria de saber como traduzir para português os seguintes termos de genética/bioinformática[*]:
– reads.
Exemplo: «In next-generation sequencing, a read refers to the DNA sequence from one fragment (a small section of DNA)» (Genomics Education Programme).
– contigs.
Exemplo: «A contig (as related to genomic studies; derived from the word “contiguous”) is a set of DNA segments or sequences that overlap in a way that provides a contiguous representation of a genomic region» (ibidem);
– assembly.
Por exemplo: «In bioinformatics, sequence assembly refers to aligning and merging fragments from a longer DNA sequence in order to reconstruct the original sequence» (retirado de "Sequence assembly", Wikipedia).
Desde já muito obrigado pela vossa ajuda.
[* N. E. – Traduções livres, pela mesma ordem: «Na sequnciação da geração seguinte, uma leitura refere-se à sequência de ADN proveniente de um fragmento (uma pequena porção de ADN)»; «Um contig (relacionado com estudos genómicos e formado da palavra contíguo) é um conjunto de segmentos ou sequências de ADN que se sobrepõem de tal maneira que permitem fazer uma representação contígua de uma região genómica»; «Em bioinformática, o termo «alinhamento de sequências refere-se ao alinhamento e à combinação de fragmentos a partir de uma sequência de ADN mais longa de modo a reconstruir a sequência original».]
Quando estabelecemos os pontos de uma ordem de trabalhos, os mesmos podem ser indicados em numeração romana (i, ii, iii, iv)?
Agradeço muito o vosso esclarecimento.
Gostaria de saber o significado do seguinte proverbio: «três vezes na cadeia é sinal de forca».
Qual o significado do seguinte provérbio: «porco e gado de bico não fazem o dono rico»?
Gostaria de saber se existe alguma regra que obrigue a escrever todos os números por extenso numa ata?
Sobre o uso da expressão «primeira bola a sair do saco»:
Situação 1. Vendo o parque de estacionamento a abarrotar, exclamou, confiante: «– Vou arranjar lugar mesmo ao pé da porta... é a primeira bola a sair do saco!»
Situação 2. Acercou-se da banca de fruta e quis saber o preço das uvas. Ao ouvir a resposta, afastou-se ligeira, resmungando para os seus botões: «É que era a primeira bola a sair do saco dar tanto dinheiro por um 1 kg de uvas...!»
Pergunto qual o contexto correcto em que a expressão deve ser usada.
Agradeço a resposta e aproveito para vos parabenizar pelo vosso trabalho.
O consulente adota a ortografia de 1945.
Enquanto recitava Os Lusíadas, dei-me conta de que em alguns versos a sexta e décima silabas poéticas nem sempre são mais fortes, há versos em que a quarta, a sétima ou oitava, e a décima é que são mais fortes.
Mas há versos d'Os Lusíadas em que parecem ter métrica irregular.
Eu aprendi sobre metro sozinho lendo gramáticas (minha escola passou longe de poesia e fonética), e quando leio poesia, faço a coisa mais de ouvido e lembrando alguns conselhos gerais das gramáticas. Ex: «De Áfrico e de Noto a força, mais se atreve» Canto I, verso 212 o No também é pronunciado com certa intensidade, mas ficaria estranho: 5.ª, 6.ª e 10.ª.
Há alguma recomendação para o estudo correto de métrica e recitação (principalmente d'Os Lusíadas)?
De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea publicado em 2001 pela Academia das Ciências de Lisboa, «procedimento cautelar é o mesmo que providência cautelar».
A extensa explicação que vem no Dicionário Jurídico de Ana Prata (Volume I, Almedina, Maio de 2006) parece indicar que procedimento cautelar e providência cautelar são duas coisas distintas. Concretamente, procedimento cautelar é um requerimento apresentado a um juiz para que este emita uma providência cautelar. Só é emitida uma providência cautelar depois do juiz assegurar-se da plausibilidade da existência do direito do requerente.
O mesmo Dicionário Jurídico define «providências cautelares como medidas decretadas pelo tribunal nos procedimentos cautelares».
Agradecia um esclarecimento.
N. E. – Manteve-se a ortografia seguida pelo consulente, a qual é anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990.
Primeiramente agradeço de antecipado a todos vocês deste sítio e desejo saúde para todos nós.
Aqui trago um trecho da Constituição brasileira que me causou confusão:
«XXXI – a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus".»
A que o texto se refere que está situado no país? Os bens ou o estrangeiro? Há aqui ambiguidade? Se há como ficaria a reescrita para tirar suposta ambiguidade?
Qual o correto?
«Hoje é domingo, pé de cachimbo«, ou «Hoje é domingo, pede cachimbo»?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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