Podiam dizer-me que tipo de orações são estas?
«Dizia-se abertamente que o sultão não receberia ninguém, nem mesmo um pobre coitado que ali tivesse acabado de chegar num barco.»
«Deu uma ordem incompreensível ao filho que o acompanhava.»
Obrigada.
Gostava de saber se é correcto dizer «tenho o mesmo carro do que ele». Obrigada.
Gostaria de saber se existem orações relativas explicativas e especificativas. Relativas explicativas sei que sim, mas de especificativas nunca ouvi falar.
Gostaria de saber o que significa ser «antecedente de um pronome».
Por exemplo, na frase «A Inquisição era, portanto, um organismo com poderes extraordinariamente vastos, que atingiam todos os sectores da sociedade», qual é o antecedente do pronome que?
Obrigado.
Apesar de já ter lido explicações sobre como diferenciar de uma vez por todas o porque causal do porque explicativo, gostaria de saber se isto que me foi ensinado é fato ou lenda: se vier vírgula antes do porque, este será explicativo; o porque causal não virá antecedido de vírgula.
Agradecido e à espera.
Sou estudante do ensino secundário e desejava esclarecer uma dúvida que surgiu em aula, aquando da explicação das nova TLEBS.
Na frase «A professora [que saiu] ensina espanhol», qual é exactamente, segundo a nova terminologia, a função sintáctica da expressão «que saiu»?
A frase acima citada encontra-se como exemplo de uma oração/frase relativa sem antecedente com a função sintáctica de Modificador Frásico do Grupo Verbal. Acontece que não sei se esta se encontra totalmente correcta, uma vez que aquilo que é modificado é o grupo nominal («A professora»). Não seria a oração «que saiu» uma oração subordinada relativa adjectiva restritiva na antiga terminologia, que restringe a oração «A professora ensina espanhol»?
De modo a esclarecer completamente esta dúvida, poderá a expressão entre parêntesis rectos servir de exemplo de um Modificador Frásico do Grupo Verbal na frase «Ama [quem te ama]»? E em «O comandante anunciou [que havia uma avaria]»?
Aguardo resposta logo que possível. Obrigado.
Subscrita pode estar no presente do indicativo ou no imperativo afirmativo ou negativo.
«Subscrita a petição pelo advogado, tornem os autos conclusos.»
A interpretação pode ser:
a) que já foi subscrita a petição pelo advogado...?
b) que não foi subscrita a petição pelo advogado...?
O tempo do verbo, no caso, qual é? Ou trata-se de adjetivo («petição subscrita»)?
Subscrita é homógrafa e homófona. Daí a dificuldade de interpretação. Está correto?
Uma amiga alemã, que está aprendendo português e que recentemente teve uma aula sobre infinitivo pessoal, perguntou-me se a frase (a) «é preciso [de] eu praticar mais português» estaria correta. Sugeri a ela alternativas como «eu preciso [de] praticar mais português» ou «é preciso que eu pratique mais português». A frase (a) soa-me estranha, incorreta, mas uma frase como (b) «é preciso [tu] ires ao supermercado» parece-me perfeitamente normal.
Tanto (a) como (b), na minha opinião, seguem as mesmas regras, ou seja, do infinitivo flexionado. Minha pergunta é, pois, se a frase (a) está correta; caso contrário, por que não?
A pergunta que vos faço é onde se localiza o núcleo do sujeito da 1.ª oração na seguinte frase verbal — «Acontece que os alunos não estudaram suficiente.» Não sei se minha análise está correta, pois se o sujeito da primeira oração é toda a segunda oração, então o núcleo do sujeito é «estudante».
Alguns professores estão em conflito quanto ao núcleo do sujeito da primeira oração; uns dizem que o núcleo do sujeito da primeira é o próprio verbo «acontece»; outros dizem que o verbo está na 3.ª pessoa do singular, portanto oração sem sujeito. Gostaria muitíssimo de saber a correta explicação.
Desde já agradeço a atenção dispensada.
Quantos períodos há na frase extraída de um balão de história em quadrinhos «mas gostaria que vocês parassem de cantar é doce morrer no mar»?
Obrigada.
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