Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Orações
Pedro Campos Professor de Português (língua não materna) Malmö, Suécia 1K

Pode a preposição de ser considerada uma conjunção completiva nos seguintes exemplos?

(1) Está na hora de ir para a cama.

(2) Gosto de passear no parque.

(3) Preciso de me deitar mais cedo.

Obrigado.

Maria Adriana Almeida Professora Matosinhos, Portugal 1K

Gostaria de saber como classificar a oração iniciada por "sem que" na seguinte passagem de um texto de Hélia Correia:

« Este Sermão revela-se um prodígio, um alto jogo de prestidigitação. Alegoria bem engendrada, sim, porém há muitas alegorias igualmente capazes. Todas servem para que se diga o que se quer dizer sem que se arrisque frontalmente o leitor.»

Parece-me estar presente uma ideia de concessão / oposição...

Estamos perante uma oração subordinada adverbial concessiva ou a uma coordenada adversativa ?

Maria Eduarda Pian Sohne Estudante Viamão, Brasil 952

Na estrutura oracional «Não entendo: a palavra comissária vem de comissão, não é?», a oração que segue os dois pontos desempenha a função sintática de aposto?

Eduardo Augusto B S Siqueira Engenheiro Volta Redonda, Brasil 1K

Tenho visto utilizarem o portanto no lugar da expressão «tanto é que». Por exemplo:

«O Brasil é um país desigual, tanto é que existem favelas ao lado de condomínios de luxo.»

Eu vejo falarem «O Brasil é um país desigual, portanto que existem favelas ao lado de condomínios de luxo [sic]».

Esta forma soa tão mal para mim.

Gostaria de saber se há algum fundamento nesta utilização e se há algum sinônimo para a expressão «tanto é que».

Paula Mota Professora Caxias, Portugal 1K

Como classificar a oração iniciada por que em «É por isso que não se pode imitar»?

Obrigada.

Quan Yang Estudante Lisboa, Portugal 901

«...O temporal não há meio de parar...»

A frase é retirada de uma ficção.

O que quero saber é que neste contexto «o temporal» funciona como o sujeito ou um objeto anteposto?

Vicente Carlos Teles de Serpa de Sousa Brandão Empregado de escritório Porto, Portugal 1K

Na seguinte frase:

«Quando o autor da sucessão tenha sido o participante, pode ser exigido pelo cônjuge sobrevivo ou demais herdeiros legitimários, independentemente do regime de bens do casal, o reembolso da totalidade do valor do plano de poupança, salvo quando solução diversa resultar de testamento ou cláusula beneficiária a favor de terceiro, e sem prejuízo da intangibilidade da legítima.»

a frase «salvo quando solução diversa resultar de testamento ou cláusula beneficiária a favor de terceiro» é uma oração sintaticamente independente, visto que termina com uma vírgula e se segue um e na frase seguinte?

A função de uma vírgula antes de um e é separar uma oração principal de uma oração coordenada?

Lúcia Nara Bittencourt Duarte Professora Rio de Janeiro, Brasil 1K

Se possível, gostaria de solicitar as seguintes informações:

1) Como dividir e classificar as orações constantes do período

«Enquanto contava histórias, a mulher, cercada de crianças inquietas, recordava-se da infância vivida na fazenda, por onde corria livremente, tocando o gado, alimentando a criação e plantando florezinhas no jardim para ocupar o tempo que parecia não ter fim.»

2) Já ouvi as designações de oração matriz, base ou nuclear para a chamada de principal, no período composto por subordinação. Essas designações são empregadas por quais estudiosos e em quais obras?

Agradeço antecipadamente por qualquer esclarecimento!

Flávio Gomes Instrutor de Inglês Brasil 1K

Dicionário Online de Português mostra que o verbo convir, em todas as suas acepções, é transitivo indireto, e, como exemplo na acepção de «demonstrar concordância ou entrar num acordo», cita a frase: «Convenho que estejas certo.»

Minha dúvida é: visto que ele é transitivo indireto, a frase correta não deveria ser obrigatoriamente «convenho EM que estejas certo»?

Obrigado!

Lanito Molita Estudante Lisboa, Portugal 2K

Quero saber se se pode dizer arbitrariamente «quanto mais, melhor», e «quão mais, melhor», sendo que quão é usado antes de adjetivos e advérbios.

Podemos pensar em mais como um advérbio?

Esta pergunta vale tanto para quanto e quão como para tanto e tão.

Obrigado desde já pela vossa atenção.