Se chamamos «plural majestático» ao que usamos quando nos dirigimos, por exemplo, a um rei, como podemos chamar ao plural que se usa, frequentemente, em comunicação científica?
Muito obrigada.
P.S.: Aproveito para agradecer este 25 anos de Ciberdúvidas. Recorro muitas vezes à vossa plataforma! Obrigada!
Estava a escutar uma música da Dona Agrestina, mazuca e tudo mais, e notei que numa parte o cantor diz «tu sois preguiçosa».
É possivel que no Nordeste tenha existido, seja lá por quanto tempo, o pronome vós que os estudiosos dizem já não ter vindo ao Brasil (e sim o vosmecê e variáveis)?
Ou terão vindo para o Nordeste portugueses que já confundiam a conjugação da segunda pessoa do plural com a da segunda do singular?
Há outros exemplos desse fenômeno ou é só esse caso do verbo ser (sois)?
Perguntava-vos se é possível aceitarmos esta construção frásica:
«Não gosto de os ver a chorarem por terem fome e eu não ter nada para lhes dar.»
Obrigado.
Existe em português, do ponto de vista gramatical, a designação «verbo composto»?
Na língua inglesa, chama-se compound verb ou complex predicate ao verbo que consiste em pelo menos duas palavras ou por uma palavra composta (combinação de dois nomes). Este tipo de verbos divide-se geralmente em quatro grupos:
(1) «prepositional verbs» [verbos preposicionados (?)] – verbo + preposição (os dois elementos não são geralmente passíveis de separação);
(2) «phrasal verbs» [verbos sintagmáticos (?)] – verbo + partícula (preposição ou advérbio, ou ambos, sendo os dois elementos passíveis de separação);
(3) «verbs with auxiliaries» [verbos com auxiliares (ser ou estar)] – ser/estar + verbo;
(4) «compound single-word verbs» [verbos constituídos por uma palavra composta (podendo esta estar separada por um hífen) – Ex. «daydream» (fantasiar) ou «sight-read» (ler de improviso).
Grato pela atenção.
Qual é o presente do conjuntivo do verbo eclodir?
Agradecia que me explicassem o seguinte:
a) a razão do uso do infinitivo pessoal com «que tal...?» – ex: «Já é tarde! Que tal te levantares?»
b) Como classificar «que tal»?
Obrigadíssima pelo vosso trabalho e dedicação em prol do português!
A expressão «havendo ocasião» equivale a que outras expressões em português?
Obrigado.
Lendo a crónica satírica do Comendador Marques de Correia na Revista do semanário Expresso do dia 16 de outubro de 2021, fiquei com a dúvida do correto emprego da forma verbal do verbo dizer nesta frase:
«É certo e confirmado que quem dizer esta oração ao primeiro militante do CDS que encontre num raio de 20 quilómetros (ou de 40 em áreas desertificadas) consegue salvar este partido do extermínio ou da compra por parte do mestre André (Ventura) que apesar das broncas ainda dura.»
Não devia ter ido usado, antes, o futuro do conjuntivo, disser?
Agradecido.
Li, num livro, que o futuro normalmente está ligado a uma suposição e não a uma certeza, estando associado, por conseguinte, a uma probabilidade. Porém, o futuro não pode ser utilizado para expressar certeza?
Consideremos o seguinte enunciado: (I) Ele irá conseguir. Neste caso, (I) expressa uma certeza ou uma suposição?
E, agora, consideremos um enunciado semelhante: (II) Ele vai conseguir. Em (II), expressa certeza ou suposição?
O que me responderam foi que o (I) expressa suposição e o (II) certeza, devido ao tempo utilizado. Porém, em (II), o presente não adquire valor de futuro?
Agradeço a vossa preciosa ajuda para decifrar os mistérios da nossa tão vetusta e opulenta língua.
Uma vez mais, parabéns pelo vosso trabalho.
Arrestadas segue a norma do verbo/substantivo arresto, ou seja, lê-se com o e aberto?
Obrigado.
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