Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: pronome
Isabel Furtado Portugal 18K

Sou estudante universitária do curso de Português e Francês e tenho uma dúvida relativa à utilização dos pronomes possessivos «seu» e «dele». Quando estudei latim, aprendi que estes pronomes são utilizados em contextos diferentes, por exemplo «o seu pai» e «o pai dele» são frases que são proferidas pelos falantes como tendo o mesmo significado mas que, realmente, não o têm. Todavia, ao procurar na Gramática do Português Contemporâneo, não vejo nenhuma referência a este aspecto. Pedia, por isso, um esclarecimento, de forma a poder falar melhor português.

Desde já muito obrigada.

Paulo Costa Portugal 21K

Estará correcta a grafia "alguéns"?

M. Borghini Portugal 3K

Por favor, queria que me esclarecessem porque às vezes se encontram pronomes tónicos depois de átonos, por exemplo: «Cabe-me sempre a mim resolver os problemas.»

Carlos Marques Brasil 5K

«Fui traído pelas mentiras dela, nunca me dei conta das mesmas.»

Dizem-me, aqui no Brasil, que está frase é incorreta pois transforma «mesmas» em pronome pessoal, e fazê-lo é errar. Deveria ter escrito: «nunca me dei conta delas».

Ora, Camilo Castelo Branco escreve no parágrafo de abertura de Os
Brilhantes do Brasileiro
o seguinte:

«As camarinhas aljofravam a brunida testa de Fialho Barrosas, como se a porosa cabeça deste sujeito filtrasse hidraulicamente o estanque de soro recluso do mesmo [grifo meu].»

Pergunto-lhes, a vocês, o Camilo não está a usar «o mesmo» como pronome pessoal também? Ele não está a errar também, ou nem por isso?

Grato pela vossa atenção,

Pedro Figueiredo Professor de Português Carvalhos, Portugal 6K

Antes de mais, bem haja pelo serviço que prestam!
Sendo professor de Língua Portuguesa no Colégio Internato dos Carvalhos e face à disparidade de respostas dos discentes, gostaria de confirmar a função sintáctica de constuinte frásico na oração «(...) porque a terra e o mar tudo era mar.» (Vieira, António. "Sermão de Santo António aos Peixes", cap. II).
1.º "tudo", pronome indefinido, englobando «a terra e o mar» – sujeito – , funciona igualmente como sujeito e não como atributo do sujeito (?), falando-se, pois, de sujeito composto;
2. º "Tudo" não se liga ao predicativo do sujeito "mar", não havendo anástrofe, pelo que a oração não poderia ser "porque a terra e o mar era(m) tudo mar"(?).

Joana Melo Portugal 10K

Gostava de saber qual a forma mais correcta:
«Convoca-se todos os trabalhadores...» ou «convocam-se todos os trabalhadores...»?

Teresa Bagão Portugal 4K

Tenho conhecimento de apenas uma gramática reorganizada a partir da nova Terminologia Linguística, editada pela Didáctica Editora, Saber Português Hoje, de Luísa Oliveira e Leonor Sardinha. Com espanto, aprendo aí que «cujo/a/os/as» transitou da classe dos pronomes relativos para a dos quantificadores relativos: com que autoridade? Nas páginas 143 e seguintes, escreve-se «deixis» e «dêictico», se bem o que Dicionário de Houaiss contrarie esta grafia, com os lexemas «dêixis» e «deíctico». É possível indicar-me a melhor gramática a consultar, neste momento? Obrigada.

Emanuel Pestana Portugal 4K

Como dizer: «Sinto que posso assumir-me como opção» ou «Sinto que me posso assumir como opção»? A oração «… que posso assumir-me como opção» é subordinada e como tal o pronome «me» tem de ser colocado em posição proclítica? Agradecia que me esclarecessem.

Paulo Argolo Brasil 26K

Gostaria de saber o significado etimológico da palavra «amém».

Manuela Cunha Professora Porto, Portugal 2K

Na frase «quando me sorria, o que nunca acontecia» (versos de F. P.), o demonstrativo «o», que não tem função sintáctica na primeira oração e, pelo contrário, é o antecedente de «que», sujeito da oração relativa, deve incluir-se na primeira ou na segunda oração? Os meus agradecimentos pela vossa ajuda.