Em primeiro lugar queria deixar o meu agradecimento e os parabéns pelos 10 anos do Ciberdúvidas.
Há dias li num relatório interno da empresa onde trabalho, algo do género:
«Com esta ideia iremos exponenciar a proposta criativa noutros meios.»
Existe o verbo exponenciar? No dicionário não encontrei, nem tão-pouco conhecia, só mesmo o adjectivo exponencial. Falando com a pessoa que elaborou o dito relatório, explicou-me que queria dizer «potenciar».
Agradeço o vosso esclarecimento, pois não encontrei mais argumentos para além de que não conhecia a palavra/verbo.
Por favor, ajude-me a fazer este exercício:
«Leia este trecho do poema:
O velho adormecido
na cadeira imprópria
O jornal rasgado
O cão farejando
A barata andando
O bolo cheirando
O vento soprando
E o relógio inerte.
a) Que recurso gramatical o poeta emprega para sugerir que as cenas descritas acontecem no mesmo momento em que ele observa?
b) Transcreva a forma nominal que apresenta o resultado final de um fato verbal. Classifique-as.»
Diz-se “trambicar” ou “trampicar” («tropeçar»)?
Trabalho na área técnica de telecomunicações. Usamos o termo «endereço paralisado» quando há algum serviço sendo executado. Ao finalizar este serviço, usam o termo «desparalisar o endereço».
Neste caso, qual seria a expressão correta para o antônimo de paralisar?
A palavra deslocar implica sempre necessariamente uma mudança de um local para outro, ou pode referir-se apenas a uma mera mudança de posição, como quando nos referimos a um osso deslocado? Nomeadamente, pode considerar-se correcto dizer de uma árvore que tenha pendido na sequência de uma tempestade que ela se deslocou? Obrigado.
Gostaria de saber qual o motivo de se usar estes prefixos ("dês-", "desen-", "desis-") nas mais diversas palavras, como desistir, desenterrar, desenfreado, etc.
Gostaria de saber se estes prefixos denotam intensidade, efeito contrário, ou qual o significado de serem usados nestas palavras.
Aguardo resposta.
Obrigado.
Qual o antónimo de contestar, convergir e adoecer? Desde já agradeço a atenção dispensada.
Obrigada.
Gostava de saber em que pessoas se conjuga o modo imperativo.
Tradicionalmente, diz-se que apresenta como únicas formas as da segunda pessoa do singular e plural. Contudo, também o usamos na terceira pessoa do singular (ex.: «coma», «beba»), na primeira pessoa do plural (ex.:«andemos», «comamos») e na terceira do plural (ex.: «comam», «bebam»).
Alguns professores dizem que estes últimos três casos não se podem considerar como imperativo, mas, sim, como presente do conjuntivo, com valor de imperativo. No entanto, a gramática de Celso Cunha e de Lindley Cintra indica que estas três conjugações pertencem ao modo imperativo. Por outro lado, consultei também a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, e, realmente, é referido que o imperativo apresenta as formas da segunda pessoa do singular e plural como as únicas possíveis do modo imperativo.
Agradecia um esclarecimento.
Na frase «O João gosta de fruta», qual é a função sintáctica da expressão «de fruta»? Complemento directo ou indirecto?
Gostaria de saber se, ao pronunciar o c da palavra flectir, estou a cometer um erro. Isto porque, num exercício de transcrição fonética, transcrevi o som k, e a professora disse-me que estava errado. Fiquei confusa!
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações