Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: verbo
Carla Henriques Docente Lisboa, Portugal 3K

Na frase «Vim pelo caminho com o meu avô», «pelo caminho» desempenha a função de complemento oblíquo? Ou será modificador do grupo verbal?

Obrigada.

Maria Ferreira Doméstica Lisboa, Portugal 8K

Ouço muitas vezes o verbo "empaliar" usado no sentido de «empatar, adiar, prorrogar». Parece ser uma variante de "paliar" que entretanto remeteu a forma inicial apenas para o domínio da poesia. Este "empaliar" soa-me bastante mal, mas não sei porquê... Será a minha estranheza empolada por imaginar que afinal o sujeito terá faltado ao compromisso por ter sido empalado pelo príncipe da Valáquia? Será apenas uma idiossincrasia minha? A verdade é que não encontro a variante "empaliar" registada nos principais dicionários. Ouço-a em pessoas oriundas das Beiras. Será uma variante usada somente nessa região? Também a ouço com a acepção de «confuso»: «aquilo está muito empaliado». Sem querer "empaliar" mais, queiram, por favor, desculpar caso a minha questão tenha ficado porventura um nada-tudo "empaliada".

Márcia Santos Professora Caxias do Sul, Brasil 7K

Qual a origem etimológica da palavra observar?

Maria Lopes Professora Aveiro, Portugal 15K

No português europeu ou brasileiro podemos usar a preposição a com o verbo inscrever-se? Estas frases estão corretas?

«Vou fazer a inscrição ao curso de leitores.»

«Vou fazer a inscrição a um curso de línguas.»

Sofia Moraes Professora Porto, Portugal 13K

Na frase «ele nasceu em 1952», o sintagma preposicional («em 1952») deverá ser considerado complemento oblíquo, ou modificador do grupo verbal?

Isabel Antunes Psicóloga Oliveira de Azeméis, Portugal 5K

A palavra nocaute existe em português? E o verbo nocautear também?

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 4K

Eis o brilhante trecho final do não menos brilhante conto Marcha Fúnebre, de Machado de Assis:

«Quando veio a falecer, muitos anos depois, pediu e teve a morte, não súbita, mas vagarosa, a morte de um vinho filtrado, que sai impuro de uma garrafa para entrar purificado em outra; a borra iria para o cemitério. Agora é que lhe via a filosofia; em ambas as garrafas era sempre o vinho que ia ficando, até passar inteiro e pingado para a segunda. Morte súbita não acabava de entender o que era.»

Gostaria de saber o significado preciso da última frase («Morte súbita não acabava de entender o que era»). Seria a afirmação da real inexistência de uma morte súbita?

Agradeço desde já o esclarecimento.

Bruno Mello Estudante Curitiba, Brasil 67K

Tenho dúvidas:

1) no contexto das habilidades manuais, qual seria a grafia correta: "dichavar"/"dechavar"/"dixavar"/"dexavar"?

2) dada a polissemia do verbo, será que tem jeito certo de escrever?

Os dicionários esqueceram essa palavra. Somente o ligeiro dicionarioinformal.com.br discorre sobre ela.

Aliás:

3) Será uma só, ou são várias palavras?

Muito grato.

Helena Pimentel Desempregada Lisboa, Portugal 5K

Bem hajam pelo regresso!

Para assinalar este dia, gostaria de colocar uma questão em que tenho vindo a pensar nos últimos dias, que diz respeito à frase «A tentativa de meter os indianos a gostar de futebol». Acontece que me deparei com reações de forte repúdio, devido ao emprego do verbo meter. Bem sei que ao verbo está associado um vector de interioridade, mas, tendo em conta a variação semântica que o seu uso tem vindo a registar, a frase não pode ser considerada aceitável?

Obrigada e votos de bom trabalho!

Conceição Miranda Professora Penafiel, Portugal 5K

Na frase «O Rui veio com a irmã de autocarro», estamos na presença de dois complementos oblíquos?