Deparei-me com o termo hipotetizar enquanto revia um capítulo de um livro. Como leigo, parece-me um termo "aceitável", como penso que seria também a forma hipotetisar, mas não as encontrei no dicionário de português que tenho, e na Internet apenas encontrei aqui e aqui.
É um termo já em uso na nossa língua? É um neologismo abusivo?
Muito obrigado!
Qual das frases é a mais correcta ou, no caso de estarem ambas correctas, qual a diferença?
«Cuide da alimentação sem descuidar o sabor», ou «Cuide da alimentação sem descuidar do sabor»?
Estimados Desaduviadores*
Sei qual a diferença entre roubar e furtar e creio que instituições que empregam um português correcto e profissional também o sabem.
Como então se explica que inúmeras páginas dos sites dos bancos vemos informação sobre o que fazer em caso de «cartões roubados»? O Barclays é uma excepção, fala no seu site de «cartões perdidos, furtados, roubados ou falsificados». Na maioria dos casos não se trata de um assalto à mão armada, apenas nos apercebemos que já não temos o cartão quando precisamos dele.
Não seria o caso falarmos em «cartões furtados»?
* Desanuviadores + dúvidas
Gostaria de saber se o termo desmemorizar existe, usado por exemplo no caso de uma TV que "perde" a gravação de canais sintonizados...
Obrigado!
Atente-se na seguinte frase: «Arrependo-me de lhe ter dito toda a verdade.»
O uso da preposição de é correcto? Não seria mais correcto empregar a preposição por, que se utiliza em frases como «Ele ficou chateado comigo por eu não o ter convidado»?
Obrigado pela atenção.
Nestes últimos dias, tenho-me deparado com a seguinte questão: qual a regência do verbo opinar? Já consultei dicionários e sites da Internet. O problema é que não consigo encontrar nada capaz de me esclarecer esta dúvida. Em todo o caso, o que devemos dizer: «opinar sobre...», ou «opinar a respeito de...»?
Muito grato pela atenção.
Gostaria que me confirmassem que a seguinte frase está errada, a saber:
«Também isto são a história, o património e a identidade cascalenses!»
Neste caso não é «são», mas, sim, «é», não é? Mesmo que faça alguma confusão, pois são três conceitos que estão em causa.
Obrigada.
Gostaria de saber se esta frase é correta. Encontrei-a num livro brasileiro:
«Um índio decidiu ajudar os novos vizinhos e lhes ensinou a cultivar abóboras e milho...»
Suponho que usam lhes porque é ensinar alguma coisa a alguém, mas, por outro lado, é «ensinar alguém (sem preposição) a fazer alguma coisa». Então a frase não deveria ser «Um índio decidiu ajudar os novos vizinhos e ensinou-os a cultivar abóboras e milho...»?
Obrigado pela sua resposta.
Gostaria de saber o significado da palavra chasquiçava inscrita no livro de Miguel Torga Os Bichos, no conto Nero, na seguinte frase:
«... Enquanto a dona mondava o trigo, chasquiçava batatas ou enxofrava a vinha...»
Agradeço a atenção.
Minha dúvida é acerca da transitividade dos seguintes verbos: pesquisar, consultar (consultor/consultoria) e assessorar (assessor/assessoria). Por exemplo, em frases como estas:
1. O rapaz pesquisou sobre direito constitucional.
A preposição sobre introduz objeto indireto, ou adjunto adverbial? É correto usar a preposição sobre?
E agora os verbos consultar e assessorar, quando utilizados com relação à profissão de assessor e consultor, em frases como:
2. A profissional consultou a empresa X sobre as suas finanças.
3. A profissional assessorou a empresa X sobre as suas finanças.
Nessas frases 2 e 3, a preposição sobre introduz um objeto indireto, ou um adjunto adverbial?
Muito obrigado.
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