Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Alexandre Domingos Professor Luanda, Angola 852

1. Como devo fazer análise sintática da seguinte frase: «aceita-me como sou»?

2. Como posso dividir e classificar o seguinte período: «tal como eles foram patriotas assim também o seremos»?

Sou um consumidor regular dos conteúdos disponibilizados por este maravilhoso canal.

Muito obrigado pelo excelente trabalho que desenvolvem em prol do nosso idioma, o Português. Bem hajam!

Marcelo Del'Anhol Editor Curitiba, Brasil 762

Na frase «Sua obra será sons que se ouvem no papel», que se encontra na tradução de uma obra literária, apontaram um incorreção na concordância verbal, porque o verbo ser deveria concordar com «sons» e não com «obra». É a única concordância possível?

Existem bons gramáticos que apontam como correta a concordância com o sujeito nesse caso?

Podem nos ajudar com essa questão, por favor?

Joana Branco Professora Lisboa, Portugal 521

Há a possibilidade de, na evolução de totu- para todo, aceitar a dissimilação como hipótese de processo fonológico? Ou apenas a sonorização é válida?

Obrigada.

Lucia D. Modesto Professora Guaxupé, Brasil 529

Li que a palavra extraclasse não tem plural, pelo fato da palavra classe ser um substantivo adjetivado, mas tenho visto muito essa palavra no plural.

«As atividades extraclasses deverão ser feitas individualmente.»

Então, eu gostaria de saber, por favor, se essas palavra é, de fato, invariável ou se pode também ficar no plural.

Muito obrigada, mais uma vez, pela atenção de sempre!

Madalena Oliveira Professora Ponta Delgada, Portugal 755

Gostaria de saber se é possível considerar a expressão «sair de lá» como um pleonasmo.

Obrigada.

Daniel Silva Estudante Portugal 656

Nas áreas de engenharia de som e produção áudio é utilizado o termo monição com o significado de «monitorização»/«controlo» (por exemplo, «coluna de/para monição»).

Gostaria de saber até que ponto este termo está já estabelecido em português europeu nesta área e também qualquer informação que possam ter sobre a sua origem.

Muito obrigado.

João Santos Estudante Coimbra, Portugal 674

O que significa a expressão «não tem nada que enganar»?

Hakeel Gabriel Professor Luanda, Angola 637

No Dicionário Infopédia, a transcrição fonética de como – seja como advérbio seja como forma do verbo comer – é ['kumu].

De acordo com a norma-padrão, está correta? Qual é a fundamentação teórica, uma vez que não se deve fechar a vogal da sílaba tónica da palavra?

Jacinto Braga Economista Setúbal, Portugal 483

Em resposta de 23 de março de 2007 (https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/era-uma-vez/19978), diz-se que «era uma vez» “pode ser classificada sintacticamente como complemento circunstancial de tempo” e dá como exemplo «Era uma vez um gato que tinha duas botas pretas».

Ora, sendo «que tinha duas botas pretas» uma oração subordinada, se «era uma vez» é complemento, não existe verbo para uma oração subordinante!

Quer-me parecer que mais lógico é considerar «era» núcleo do sintagma verbal, e apenas «uma vez» complemento circunstancial.Se for assim (e também se não for), resta saber a função de «um gato».

Dado que nós também diríamos «era uma vez dois gatos» (e não «eram uma vez dois gatos»), «gato» ou «gatos» pode ser o sujeito?

Ou teremos de admitir que temos aqui um uso de especial de ser equivalente a haver? «Havia uma vez dois gatos» não levanta dúvida nenhuma.

Grato pela vossa atenção e serviço à comunidade.

José Garcia Formador Câmara de Lobos, Portugal 482

Relativamente à frase «O capitão foi avisado de que iria dar Ø tempestade», é possível reparar que na mesma não foi usado o determinante artigo indefinido.

Qual seria a recomendação? Dispensa-se?

Obrigado.