Os verbos supor e pressupor
Gostaria de saber se há alguma diferença entre os verbos supor e pressupor.
Seria bom apresentar exemplos de uso ou fornecer mais detalhes para demonstrar como esses termos são aplicados em diferentes situações.
Agradeço a quem puder elucidar a minha dúvida sobre essa distinção.
R depois de L, N e S
Queria perguntar se se pronuncia a letra R que vai depois das letras S, N ou L como R forte, da maneira espanhola ou não.
Por exemplo a palavra honrar – [onrrar], no lugar de [onrar].
Obrigado.
A expressão «autor matriz»
Num contexto mais específico, a questão é: «autor-matriz» ou «autor matriz»?
Num contexto mais abrangente, a questão é: justifica-se (e, se sim, em que medida) o uso de hífen em «matriz»?
Muito obrigado.
«Mais e mais e mais»
A frase seguinte pode ser considerada correta: «Do modo como ando e ando, andei»?
O cerne da minha dúvida centra-se na repetição da forma verbal ando intercalada pela conjunção coordenativa copulativa e. Do mesmo modo, na mesma linha de raciocínio, poderia dizer «E falei e falei e falei e falei e ele não me ouviu»?
Além disso, há ainda um caso semelhante que, para mim, é mais aceitável: o do mais. Por exemplo, «Correu mais e mais, até que chegou à meta», «Comeu mais e mais e mais até engordar».
Não vos parece que a expressão «mais e mais» tem o mesmo sentido de «cada vez mais» e pode-se tratar aqui de uma influência da sintaxe inglesa? Notem os exemplos: «Simply by going on and on...« ou «She wants more and more...».
Aguardo o esclarecimento das minhas dúvidas. Votos de um ótimo trabalho!
Malgrado e «mau grado»
Volto a esta questão, porque me parece que a vossa resposta anterior colide novamente com vários dicionários.
Lê-se:
«Mau grado (=«apesar de») nada tem que ver, pois, com o substantivo malgrado (= «má vontade», «desagrado»). Cf. Textos Relacionados, ao lado.».
Sucede que dicionários como o Priberam e o da Porto Editora referem expressamente que malgrado pode ser uma preposição com o sentido de «apesar de», «não obstante».
Em que ficamos?
Muito obrigado, como sempre!
Muçum e Mussum
A Wikipédia e o Wikcionário em português atestam que é possível grafar o nome muçum (peixe preto, branco e vermelho e com escamas) como mussum (com dois ss mesmo no lugar de ç)... Isso está correto?
Aprendi que, com dois ss (e inicial maiúscula também no caso), Mussum é o nome de um comediante e sambista brasileiro, cujo nome (artístico) vem diretamente do peixe, mas sempre fui levado a crer que o peixe só se grafasse com ç!
Obrigado.
Ainda pilota
A propósito duma das vossas respostas, "Feminino de piloto aviador", por que razão se aceita secretária como feminino de secretário, ainda que aquela palavra também possa designar o objeto, mas já não se aceita pilota como feminino de piloto por aquele termo ter também outro significado?
Segundo a Infopédia, pilota, para além de significar «estafa», pode também ser o adjetivo feminino de piloto...
Se aceitarmos esta última hipótese, resta saber se o o de pilota tem a mesma pronúncia nos dois casos...
Obrigado pela atenção.
O plural «paços do concelho»
Queria saber qual é a forma correcta de dizer/escrever;
1) a cerimónia terá lugar no Paço do Concelho
2) ... no Paços do Concelho
3) ... nos Paços do Concelho
Obrigada.
Regências e orações relativas
Sabemos que os pronomes relativos devem ser procedidos pela regência dos verbos que os seguem. No entanto, não é uma prática que percebo na oralidade.
É frequente ouvir:
Li o livro que me falaste.
Em vez de: Li o livro de que me falaste.
Aprendi a música que gosto.
Em vez de: Aprendi a música de que gosto.
Gostaria de saber o que as gramáticas dizem sobre isto e a vossa opinião. Devemos considerar agramatical?
Obrigada!
«Na tua irreverência se vê a tua singularidade.»
«Na tua irreverência se vê a tua singularidade.»
O se nesta frase pode vir antes do verbo?
