Há dias ouvi uma explicação errada do dialectal e antigo ũa, ainda normal no tempo de Camões e que deu o hodierno uma. Dizia essa pessoa que tinha sido o m de uma (sic) que nasalizou o a, quando o que se passou foi muito diferente: o latim una- deu ũa, porque o n caiu e nasalizou o u. Por seu turno, o ũ veio a desnasalizar-se, não sem antes desenvolver o m epentético que hoje temos em uma.