Não, não está na moda escrever à castelhana: as pessoas que escrevem "Perú" interiorizam um erro, porque ninguém lhes ensinou as regras de acentuação nos bancos da escola. Também escrevem "juíz", "Raúl", "Madaíl" e "Cistér", porque perderam o instinto linguístico de que determinados fonemas acentuam naturalmente a última sílaba da palavra, dispensando o acento gráfico, evidentemente: i, u, l, r, z.
Depois há a funesta influência inglesa (através da norma americana): há quem diga "Gibráltar", "travésti", "cascável", e outras enormidades.
De quem é a culpa, não sei. Só sei que a confusão é grande, mesmo entre aqueles que se preocupam em ler e escrever correctamente.
Solução? Talvez umas aulinhas de Português nas empresas e nos meios de comunicação social!?
P.S. – Sem acento, também, o nome da ave galinácea, com origem no topónimo: peru