Antes de mais, muito obrigado por tantos esclarecimentos que já me deram e parabéns pelo excelente serviço que prestam à língua portuguesa através do vosso portal!
No meu trabalho, é frequente encontrar a expressão “sign in” (por exemplo, “Please sign in to procceed”. Na maioria das vezes, traduzo “sign in” como “inicie sessão”, por economia de espaço, uma vez que as traduções se destinam, maioritariamente, a botões e pequenos campos de texto de aplicações informáticas. Entretanto, em certas ocasiões (quando o espaço e o contexto assim o justificam), também utilizo “inicie uma sessão” (por exemplo, “Para prosseguir, inicie uma sessão na aplicação”).
Acontece que, sempre que opto por esta última fórmula (uma sessão), o revisor de uma das muitas agências para as quais trabalho insiste em classificá-la como “erro de estrutura gramatical”, justificando que “Quando alguém inicia sessão numa conta específica, o que é o caso, essa pessoa não está a iniciar sessão numa conta indefinida”.
Confesso que tenho alguma dificuldade em entender a lógica do revisor, porque “uma” não se refere à conta, mas sim à sessão, pelo que não vislumbro como é que pode fazer com que a conta seja definida ou indefinida. Sempre encarei a escolha entre as duas fórmulas (com e sem “uma”) como opcional (“vou comer bife”/“vou comer um bife”; “vou abrir conta no banco X/”vou abrir uma conta no banco X”), consoante o autor do texto pretenda ser mais ou menos específico.
Estarei errado?
Grato pela atenção.
Ao referir-me a Deus, como devo escrever o pronome dele: "dEle", D"ele", ou doutra forma?
Obrigado.
«A jornada foi longa e muitos dos que tinham rompido marcha comigo ficaram no percurso, alma "empena" e clamorosa» – lê-se no livro Quando os Lobos Uivam de Aquilino Ribeiro.
Não entendo a que se refere a última oração «alma empena e clamorosa» nem o seu sentido, porquanto o substantivo alma tem muitas conotações.
Podemos chamar lugar a uma aldeia, e a um lugar, aldeia? Ambos são a mesma coisa?
Muitas freguesias têm apenas 200 habitantes, não seriam as mesmas também aldeias? A minha família nasceu toda ''supostamente'' em lugares das freguesias X e Y, mas também os ouço a tratar as suas terras como aldeias. Afinal, ambos são a mesma coisa ou não?
Obrigado.
A forma «entre si» é empregada depois de substantivos?
Por exemplo, a sequência «da colaboração entre si resultou ótimo proveito» está correta?
Muito obrigado.
Como nativo, as duas seguintes frases parecem-me certas:
a) Esse partido não fica tanto à esquerda.
b) Esse partido não fica tão à esquerda.
É para mim difícil de justificar a gramaticalidade da frase a). Está mesmo errada?
Perguntei a várias pessoas e todas me asseguraram que ambas lhes pareciam certas.
Muito obrigado pelo vosso excelente trabalho.
Diz-se «bebi só um gole de água» ou «bebi só um golo de água»?
Obrigado.
«Ela estava à espreita, pela certa, pois abriu-nos a porta antes que batêssemos.»
«Vai chover, na certa.»
Gostaria de saber se existe alguma diferença semântica entre estas duas expressões e se podem ser usadas em qualquer registo da linguagem escrita ou apenas em contextos informais/coloquiais.
Obrigado.
Ocasionamento é um neologismo, mas encontra-se dicionarizado no Dicionário Michaelis como substantivo masculino.
Minha dúvida é se é errado usá-lo, por exemplo em texto ou se uma pessoa falar em algum vídeo.
Grata.
Muito obrigada por todo o trabalho que desenvolvem. Sempre que tenho uma dúvida, venho ao vosso site. E isso significa todas as vezes que leio em português [...].
A minha questão é a seguinte: tenho lido a palavra maternagem, juntamente com a palavra maternidade, em textos do Brasil. Percebo, pelo contexto, a diferença emtre estas duas palavras, mas será que se poderá usar a primeira em Portugal? É aceite ou ainda visto com um "estrangeirismo"? Começa a ser usada? Talvez com o tempo...
Muito obrigada e felicidades.
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