«(...) A declaração de Marcelo [Rebelo de Sousa, na sua visita oficial a Moçambique] de que Portugal estaria disponível para reabrir o Acordo Ortográfico caiu como uma bomba. (...)»
[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]
«(...) A declaração de Marcelo [Rebelo de Sousa, na sua visita oficial a Moçambique] de que Portugal estaria disponível para reabrir o Acordo Ortográfico caiu como uma bomba. (...)»
[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]
«Marcelo [Rebelo de Sousa] abriu uma caixa de Pandora ao falar em reabrir o debate sobre o Acordo Ortográfico [quando no decurso da sua visita oficial a Moçambique admitiu a necessidade de o "repensar" ]. E já sofreu críticas externas».
in jornal i de 10 de maio de 2016
[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]
«Angola e Moçambique têm uma posição comum [em relação ao Acordo Ortográfico], houve algum progresso», afirmou Chikoti, em conferência de imprensa, após um encontro em Maputo com o seu homólogo moçambicano, Oldemiro Baloi. (...)
[Texto transcrito do Diário Digital no dia 9 de maio de 2016.]
[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]
«Moçambique e Angola estão a preparar-se para ratificar [o Acordo]. Não vejo qual é o problema. Não há retorno», referiu Murade Murargy em declarações recolhidas pela agência Lusa na cidade da Praia, onde marcou presença na abertura dos trabalhos XI Reunião Ordinária do Conselho Científico do IILP), numa alusão ao declarado pelo PR português, na sua recente visita oficial a Moçambique.
[Transcrição, na integra, do "Diário de Notícias" de 9/05/2016.]
[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]
Em Maputo, no decurso da sua visita oficial a Moçambique, declarações do presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o Acordo Ortográfico – nas quais admitia que, «se países como Moçambique e Angola decidirem não ratificar o Acordo Ortográfico, isso será uma oportunidade para repensar a matéria» – relançaram a polémica em Portugal. (...)
[Posteriormente, já em Lisboa, e questionado sobre algumas reações críticas de governantes africanos (caso do ministro da Cultura de Cabo Verde) a uma hipotética reavaliação do Acordo Ortográfico, o Presidente português alterou essa sua posição: «É um não-tema. É uma não-questão».]
Sandra Duarte Tavares neste vídeo sobre o poder das palavras e do seu carisma para o bom uso – e o uso bom – do idioma nacional. Ou não. Como é o caso da ambiguidade em vez da clareza e da simplicidade, e do recurso pretensioso aos estrangeirismos. Ou, ainda, à volta de alguns tropeções da linguagem menos cuidada – como a «evacuação de pessoas», «o moral» vs. «a moral», «a vítima que foi abusada» e o «ir de encontro a...» trocado por «ir ao encontro de...».
Um balanço sobre a adoção do Acordo Ortográfico de 1990 nos ensinos básico e secundário, em Portugal, cinco anos depois da sua introdução oficial, publicado publicado no Diário de Notícias do dia 9 de maio de 2016, com a auscultação de vozes críticas e favoráveis desta reforma do português escrito, no seguimento das declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, em Moçambique .
[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]
O historiador e político José Pacheco Pereira classifica o Acordo Ortográfico de 1990 como «mais um dos aspectos do desprezo pela cultura das humanidades que caracterizou estes últimos anos» e acrescenta: «O Acordo Ortográfico é um monumento de ambiguidade às relações entre Portugal e os países onde se fala a língua portuguesa, que ninguém desejou nem pediu e que acabou por servir para gerar enormes efeitos perversos, que se arriscam a cair apenas sobre Portugal, visto que no Brasil, em Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor, o caminho seguido é deixar o Acordo apenas na sua condição de papel.» Texto transcrito do jornal Público de 7 de maio de 2016.
[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]
O jornalista e escritor Miguel Sousa Tavares reafirma a sua oposição ao acordo: «[...] o AO nasceu porque um restrito grupo de académicos portugueses queria fazer umas viagens à borla ao Brasil e o pretexto encontrado foi o de negociar um acordo ortográfico – que os brasileiros nunca tinham pedido, nunca tinham sugerido e nunca tinham imaginado. E, por isso, os nossos autonomeados embaixadores da língua chegaram lá e disseram aos brasileiros: "Estamos aqui para fazer um AO em que todos os falantes de português passarão a escrever como vocês." Um acto colonial ao contrário.» Texto publicado no semanário Expresso do dia 6 de maio de 2016.
[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]
A respeito das declarações do presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, sobre o Acordo Ortográfico, transcreve-se um texto do semanário Expresso do dia 6 de maio de 2016, do qual se salienta a seguinte passagem: «[...] Marcelo deu o pior dos argumentos: Angola e Moçambique não terem ratificado o AO. Ora, o português é um idioma que se fala onde? Eu sei que a resposta politicamente correta é: em Portugal. Mas a resposta real é: no Brasil. Marcelo seria útil se tentasse convencer aqueles dois países africanos da importância, também para eles, de uma norma comummente aceite.»
[Ver também: Acordo Ortográfico sob polémica presidencial]
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