Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Neofobias: qual é o nome do seu novo medo?
Novidades no domínio da psiquiatria

«O medo é uma herança genética que sua mãe te deu pra você passar pro seu filho. A maior parte dos medos que possuímos vem enraizada em nosso DNA de experiências ancestrais da humanidade.» São considerações do curador brasileiro Marcello Dantas. que enumera um conjunto de neofobias, isto é, «novas fobias», neste artigo publicado na revista brasileira Gama no dia 20 de outubro de 2021.

O ensino sob o signo do absurdo <br>e da assobiadela para o lado
«Absurdos que afetam as aprendizagens dos alunos portugueses»

«Focando-me no ensino [em Portugal], foi-nos dito, e continua a ler-se nas entrelinhas, que a qualidade do ensino não depende do número de alunos por turma. No entanto, todos sabemos por experiência que há grande diferença entre ter 20, 25, 30 ou mais alunos, na sala de aula» – escreve neste artigo* de opinião a professora de Português Maria do Carmo Vieira, apontando o que considera serem alguns dos «absurdos que afetam as aprendizagens dos alunos portugueses».

* in jornal Público de 23 de outubro de 2021, escrito segundo a norma ortográfica ortografia de 1945 

 

 

Está na moda praticar apneia!
A evolução semântica da palavra

As palavras adaptam-se, ajustam-se, moldam-se à realidade, à sociedade e àqueles que as utilizam.

Quando a língua é viva, adquire novos significados para palavras que já existiam e faz nascer outras para exprimir o que há de novo. 

Assim aconteceu com a palavra apneia e os seus derivados. 

Em inglês é mais snobe
Um fenómeno de preguiça mental

«Grande parte das palavras inglesas usadas na língua portuguesa não corresponde a uma necessidade da língua ou do pensamento, mas apenas a um snobismo – quando não a um fenómeno de preguiça mental», escreve* José Manuel Barata-Feyo, provedor do leitor do jornal  Público

* no dia 23 de outubro de 2021

As palavras que empobrecem a nossa cabeça
Quatro exemplos que fazem estragos na política em Portugal

«Vivemos há anos sob a ditadura de algumas expressões que fazem estragos na política, porque de há muito o seu significado original se perdeu ou deixou de ter sentido» – afirma, em tom muito crítico, o historiador e político José Pacheco Pereira em artigo de opinião saído no jornal Público, em 23 de outubro 2021 (mantém-se a ortografia de 1945, adotada pelo autor).

Desta vez foi mesmo a sério

O tropeção no "à séria" continua a fazer das suas nos media portugueses. Desta vez, atacou a sério: foi no semanário português Expresso do dia 23 de outubro de 2021  – e logo na área da Cultura...–, a propósito da morte acidental da diretora de fotografia norte-americana Halyna Hutchins, por uma arma disparada pelo ator Alec Baldwin, durante as filmagens de um western, nos EUA. 

Os adjetivos qualificativos
Dos neológicos aos raros e caídos em desuso

Os adjetivos qualificativos atribuem propriedades aos nomes de natureza física, psicológica ou conceptual. São, por isso, fundamentais, na medida em que caracterizam os seres, os objetos ou as noções nomeadas pelo substantivo. Como a língua é dinâmica, surge a necessidade de se criarem novas palavras que vão sendo dicionarizadas. No entanto, existem outras, cheias de significado, que vão sendo esquecidas e que urge relembrar para mostrar quão rica é a nossa língua. Uma reflexão da professora Lúcia Vaz Pedro.

Cortar
O verbo que tira

Dos significados de base do verbo cortar às expressões de que faz parte: este é o percurso da crónica da professora Carla Marques no programa Páginas de Português, transmitido pela Antena 2, no dia 17 de outubro de 2021.

<i>Portugal</i>, <i>Canadá</i> e <i>Califórnias</i> de aquém-mar
Três notas de toponomástica

A propósito do livro Factos Escondidos da História de Portugal – O que Os Compêndios Não Nos Dizem (Lisboa, Oficina do Livro, 2021), do jornalista José Gomes Ferreira, apresentam-se três comentários à etimologia de três nomes geográficos – Portugal, Canadá e Califórnia. Um texto de Carlos Rocha.

Na imagem, a vista para poente na praia da Califórnia, em Sesimbra (fonte: portal da Câmara Municipal de Sesimbra).

 

 

 

Literaturas de língua portuguesa: <br> as trocas que não existem
Intercâmbio perde vitalidade

«Talvez mais lamentável e contraditório, tratando-se de uma organização criada sob a bandeira da língua e da cultura, seja a ausência de um efetivo intercâmbio cultural entre os países membros da CPLP» – opina o escritor angolano João Melo, criticando a perda de vitalidade no intercâmbio entre escritores e circulação de livros na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Artigo publicado no Diário de Notícias em 12 de outubro de 2021 (ver também, do mesmo autor, "Que lusofonia é essa?", em 1 de outubro de 2021).