Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa
Entre o Céu e o Inferno
Etimologia e visões religiosas

«Em termos da nossa tradição judaico-cristã, há uma Terra, um Céu e um Inferno (o Cristianismo considera uma quarta instância, o Purgatório)» – diz o linguista Aldo Bizzocchi num apontamento dedicado à etimologia não só das palavras céu e inferno em português mas também dos termos correspondentes noutras línguas.

Artigo publicado no blogue Diário de um Linguista em 2 de fevereiro de 2021.

«
Um caso recorrente de hipercorreção... escusada

Mais um mau uso do superlativo adverbial melhor. Desta vez, contudo, por quem menos se esperaria...

Interesse público e vida privada
Questões éticas e de português

Uma notícia do jornal Público, segundo a qual o primeiro-ministro [português) «teria sido apanhado», em escutas, a discutir o «caso do hidrogénio», foi motivo para o seu provedor do leitor receber várias mensagens de descontentamento com o uso do verbo apanhar.

Passagem de um artigo de 30 de janeiro de 2021, que o jornalista José Manuel Barata-Feyo escreveu para a rubrica que mantém no Público, como provedor deste jornal. Manteve-se a ortografia do original, anterior à do Acordo Ortográfico de 1990

 

Testar ou não testar, eis a questão
Idiomatismos do covidês

Uma interpretação (apressada) sobre o glossário O léxico da covid-19, neste artigo da autora, transcrito do Boletim Informativo ILCH, n.º 7 | maio 2020 | Edição Especial — seguido, em N.E,. da resposta do Ciberdúvidas sobre a razão (e objetivo central) desta iniciativa do Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Manteve-se  a norma ortográfica de 1945, do original.

Dever e direito
As palavras da cidadania

Os termos dever e direito na sua relação com o conceito de cidadania e as implicações da abstenção. 

Crónica da autora , emitida no programa Páginas de Português do dia 21 de janeiro, na Antena 2.

Um passeio pelo crinjódromo
Um exercício de neologia com alguns anglicismos

«O cringe é um reflexo debilitante de embaraço que corresponde ao nosso «não sabia onde havia de me meter» ou «fiquei para morrer, do tamanhinho de um alfinete», caso este último existisse.» Miguel Esteves Cardoso explora com ironia a possibilidade de entrada de algumas palavras, vindas diretamente do inglês, na língua portuguesa numa crónica publicada no jornal Público em 28 de janeiro de 2021, a seguir transcrita, com a devida vénia. Manteve-se a norma ortográfica de 1945 seguida pelo autor.

Uma eminência iminente
Palavras parónimas traiçoeiras

No Diário de Notícias de 27 de janeiro anuncia-se que o relógio do apocalipse marca apenas 100 segundos para a meia-noite e refere-se, na abertura da notícia, que tal «simboliza a eminência de um cataclismo planetário», acusando mais um caso de confusão entre as palavras parónimas eminência iminência.

Precisamos falar de prosódia
A leitura em voz alta e bem entoada

«É necessário adquirir certo grau de fluência de leitura para que consigamos passar daquela leitura monótona e silabada – em que damos o mesmo peso a cada sílaba e nos enroscamos nos sinais de pontuação – para a leitura ritmada, em que conseguimos ler com o andamento devido, como quem toca a música que está na partitura.» É a recomendação do tradutor brasileiro William Cruz quanto à importância de conseguir ler em voz alta com ritmo e expressividade.

Artigo publicado na página Língua e Tradição no Facebook em 22 de janeiro de 2021.

 

 

Recordações do jovem Eanes para goeses lerem em português no jornal <i>O Heraldo</i>
O diálogo necessário para salvaguardar a herança cultural de Goa

«Natural e inteligente será, também, que ultrapassados os "ajustes históricos" e as suas 'contas', Goa e a sua juventude, em especial, entendam que a cultura do seu povo se enriquece, sempre, na relação histórica e civilizacional-cultural com outros povos, nomeadamente com o povo português, com o qual percorreu séculos de história.» É a citação que o jornalista Leonídio Paulo Ferreira na síntese de um artigo que Ramalho Eanes, antigo presidente da República em Portugal (entre 1976 e 1986) escreveu para edição em português do jornal goês O Heraldo e que também foi traduzido para a versão em inglês do mesmo diário.

Apontamento publicado no Diário de Notícias  de 25 de janeiro de 2021.

Celebrar a educação em tempos de covid-19
Comemoração do Dia Internacional da Educação

No âmbito das comemorações, no dia 25 de janeiro de 2021, do Dia Internacional da Educação, com o tema "Recuperar e revitalizar a educação para a geração da covid-19", a professora universitária e linguista Margarita Correia reflete, num artigo publicado no Diário de Notícias no dia 25 de janeiro de 2021, acerca das consequências da pandemia para  a educação, numa  situação «em que as nossas escolas do pré-escolar, básico e secundário se encontram encerradas devido à terrível situação que Portugal atravessa, com um número crescente de infetados e mortos, e um Serviço Nacional de Saúde à beira do colapso.»

Artigo publicado no Diário de Notícias no dia 25 de janeiro de 2021.