Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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O tombo do jornalista desconhecido
Mau uso da língua nos media

O jornalista João Alferes Gonçalves, num breve apontamento divulgado no sítio Clube de Jornalista, assinala alguns erros frequentes no audiovisual português... recorrentes. Entre eles a a malfadada confusão associada aos verbos derivados de ver

Já não há haver

A substituição do verbo haver pela locução «estar disponível é uma opção que merece a reflexão do escritor Miguel Esteves Cardoso,  em crónica publicada na edição de 23 de outubro de 2020 do jornal Público.

Mantém-se a grafia a ortografia de 1945 em que o texto se encontra escrito no seu original.

 

 

Diminutivos eruditos
Sufixos que vêm do latim

Uma lista de palavras que contêm elementos finais que remontam mais ou menos diretamente aos sufixos latinos para a formação de diminutivos.  Apontamento de João Nogueira da Costa, que o publicou na sua página de Facebook em 15 de março de 2019.

Pobre Língua: Portenglish
Uma estranha amálgama

Em Portugal, o Governo criou uma estranha amálgama inspirada no anglicismo voucher. O professor universitário Vital Moreira registou-a e criticou-a num apontamento do blogue Causa Nossa em 21 de outubro de 2020.

 

O que é colorismo?
Discriminação pelo tom de pele

Em torno da discriminação pela cor de pele, a jornalista brasileira Layane Moises Coelho define não só a expressão colorismo, «(...) usado frequentemente refere-se ao modo como cada indivíduo é tratado, dependendo do tom de pele», como traz para o centro da mesa outros termos relacionados com o tom de pele e, consequentemente, com a discriminação racial. Artigo de opinião originalmente publicado no jornal eletrónico Voz das Comunidades no dia 21 de fevereiro de 2019.

Revanche e Desforra
Duas palavras em conflito

O recente encontro futebolístico entre as seleções francesa e portuguesa trouxe ao espaço da comunicação social as palavras revanchedesforra. Se de uma segunda oportunidade se trata, desforra deveria ter sido o termo adotado, todavia, foi de revanche que muito se falou. Este é o motivo da crónica da professora Carla Marques, emitida no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 18 de outubro de 2020.

Lé com cré, com todos os efes e erres
A abreviação de expressões populares

Qual a origem da expressão «lé com cré»? A origem deste ditado popular brasileiro, que significa «cada qual com cada qual», leva-nos numa viagem histórica para descobrir a história da língua, porque como se afirma neste artigo publicado no jornal digital brasileiro Primeira Página: «[n]a busca do berço em que nasceram e do contexto em que se formaram tais expressões, às vezes a viagem é longa e demanda saberes de outros campos» (texto originalmente publicado no dia 11 de abril de 2014, aqui transcrito com a devida vénia).

A calamidade e o estado de calamidade
Significados em tempos de covid-19

«Para os portugueses, esta situação de calamidade (declarada pelo Governo a partir das 0h00 do dia 15 de outubro de 2020) é um retorno a uma situação conhecida. Não obstante, desta feita, trata-se de um regresso a uma situação, mas não a repetição de uma situação», escreve a professora Carla Marques, num contexto em que explora ainda a pertinência do termo calamidade nos tempos que vivemos.

<i>Muleta</i>
Um termo do calão em português e espanhol

Apontamento do tradutor Vítor Lindegaard sobre a palavra muleta, um termo do calão. Do blogue Travessa do Fala-Só, em 10 de outubro de 2020.

 

 

Qual é a origem de <i>bué</i>?
Um contributo lexical africano

«[Bué] é uma palavra muito informal, de facto – mas existe e é usada por muitos portugueses e já não me parece que esteja reservada apenas às crianças e adolescentes. Oiço-a da boca de adultos de 40 anos, quando estão a falar à vontade.» Através deste texto, o professor e tradutor Marco Neves convida-nos a viajar à volta da origem de algumas palavras, sendo elas buécaçula, benjamim e até quezíliaTexto originalmente publicado em 4 de outubro de 2020 no blogue Certas Palavras e no Sapo 24.