Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Português na 1.ª pessoa
Cumplicidade e consonância
Duas palavras da atualidade política portuguesa... nada unívocas no seu uso

Em Portugal, as palavras cumplicidade e consonância têm sido usadas, por vezes de forma pouco clara, para caracterizar a relação entre o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa e o primeiro-ministro António Costa, o que motivou o apontamento da professora Carla Marques, que procura os significados destas palavras. 

Testes rápidos à covid-19... em inglês
Nem a Cruz Vermelha Portuguesa escapa ao vírus anglicizante

Walk Thru para quem  vá  pé, Drive Thru para quem leve carro – são as indicações, em inglês, para quem se sujeita ao teste rápido da Cruz Vermelha Portuguesa...
       

O tufão Goni e a tempestade Atsani
Que tratamento devem ter?

A propósito do tufão Goni, reflete-se, neste apontamento, acerca do tratamento dado aos nomes atribuídos a furacões, ciclones, tufões ou tempestades, que, raras vezes e erradamente, surgem entre aspas ou plicas ou em itálico.

A evolução também involui
Língua popular e norma-padrão no Brasil

«(...) [Não] se pode confundir a evolução do idioma padrão pela incorporação consciente e sensata de usos contemporâneos da língua falada com a produção textual deficiente resultante da falta de estudo», sustenta o linguista brasileiro Aldo Bizzocchi neste apontamento publicado no dia 8 de novembro de 2020 na página de Facebook de Língua e Tradição.

<i>Você</i> é estrebaria?
O confronto de duas formas de tratamento

«No diálogo entre [o treinador do Benfica] Jorge Jesus e a procuradora [do julgamento do caso Football Leaks] assistimos ao confronto entre um, claramente inadequado à situação (...), e outro, conservador, de quem domina o código certo e detém o poder.»

Artigo da linguista Margarita Correia publicado em 7 de novembro de 2020 no Diário de Notícias, a propósito de um episódio que revela as subtilezas e dificuldades do uso do pronome de tratamento você em Portugal.

O uso de <i>testar</i> e <i>dar</i> no discurso sobre a covid-19
Duas construções que fogem à norma-padrão

A deflagração da pandemia mais assustadora dos últimos dois séculos trouxe o desenvolvimento de um campo lexical, até aqui praticamente inexistente. São caso disso as expressões «testar positivo/negativo» e «dar positivo/negativo». No texto que se apresenta faz-se a análise destas expressões e mostra-se como chegaram até ao português. 

Ao que leva o mau uso da língua...
Dizer-se exatamente o contrário do que (politicamente) interessava dizer

Deve ser dos erros mais recorrentes a confusão no uso da expressão «ir de encontro a...», em vez de «ir ao encontro de...». Só que, desta vez, nem a política escapou...

Finados e cemitério
As palavras do Dia dos Fiéis Defuntos

Em ano de pandemia, a proibição, em Portugal, de circulação entre concelhos leva a que muitas famílias não possam realizar a tradicional visita aos cemitérios em Dia de Finados. É esta a realidade que motiva a seleção das palavras finadoscemitério para o apontamento da  professora Carla Marques, emitido no programa Páginas de Português, na Antena 2, do dia 1 de novembro de 2020.

Do medo e do terror
Etimologia e história política

«O ato de pura barbárie cometido contra Samuel Paty a 16 de outubro [de 2020] foi um ato de terrorismo, tal como o ataque na basílica de Notre-Dame em Nice, a 29 [de outubro do mesmo ano]. O móbil destes atos é o fundamentalismo islâmico. A sua natureza é terrorista.»

Assim se refere aos dois ataques ocorridos na segunda quinzena de outubro de 2020, em França, a linguista Margarita Correia, que traça o percurso histórico das palavras medo e terror na língua portuguesa no artigo que aqui se disponibiliza com a devida vénia e que foi publicado em 31 de outubro no Diário de Notícias.

 

 

 

<i>Contração</i>, <i>retração</i> e <i>contenção</i>
Três palavras emergentes da crise económica

No seu discurso na Assembleia da República no âmbito da discussão do Orçamento de Estado, o ministro do Estado e da Economia português, Pedro Siza Vieira, usou indistintamente as palavras contração, retração e contenção. É a revisão dos significados destes termos e aquilo que os distingue que motiva a reflexão da professora Carla Marques