No título Maléfica: Mestre do Mal, novo filme da Disney, a opção pela forma mestre oferece sérias dúvidas. Tratar-se-á de um erro ou podemos imaginar intenções "maléficas"?
No título Maléfica: Mestre do Mal, novo filme da Disney, a opção pela forma mestre oferece sérias dúvidas. Tratar-se-á de um erro ou podemos imaginar intenções "maléficas"?
A população idosa guarda um repositório de «palavras coloridas e deliciosas» que estão em risco, não apenas por problemas de memória decorrentes do envelhecimento. É que, entre os jovens, baixa drasticamente o número médio de palavras usadas e conhecidas, com a expressão a resumir-se a bordões linguísticos, muito em resultado da pressão de certos conteúdos audiovisuais em linha. Um diagnóstico da editora e escritora Maria do Rosário Pedreira, publicado no Diário de Notícias de 5 de outubro de 2019. Texto escrito na norma anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990.
A vírgula é um dos sinais gráficos que mais dúvidas oferece. Neste apontamento, Carla Marques recorda algumas situações em que a vírgula não deve ser usada.
A palavra homem é um substantivo. Mais um erro no concurso televisivo Joker... supostamente promotor da cultura geral dos telespectadores...
Apontamento sobre o uso excessivo da palavra declaração no discurso jornalístico em Portugal. Texto assinado pelo jornalista português Luís M. Faria e publicado na Revista do semanário Expresso em 12 de outubro de 2019.
No primeiro dia da 1.ª Reunião Ordinária do Conselho de Ortografia da Língua Portuguesa (COLP), organizada pelo Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) e pela Universidade do Porto em 7 e 8 de outubro de 2019 na mesma cidade, foi realizada uma cerimónia de homenagem a duas figuras de relevo na definição da atual norma ortográfica do português, o gramático brasileiro Evanildo Bechara e o linguista português João Malaca Casteleiro. Na ocasião, que marca também o começo da atividade do COLP como novo órgão do IILP, a professora universitária e linguista Margarita Correia (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e CELGA-ILTEC), presidente do Conselho Científico do IILP, proferiu o discurso que adiante se transcreve.
A televisão pública portuguesa exibe aos domingoas à noite, no seu primeiro canal, um concurso designado I ♥ Portugal. Assim mesmo, em inglês – ao contrário do que foi seguido noutras televisões europeias que traduziram o título para as suas línguas nacionais. Acaso porque fica mais sonante do que em português?
A forma como as palavras são manipuláveis e como os falantes as ajustam aos seus interesses mostra uma linguagem que espelha os próprios utilizadores, sobretudo num contexto de exercício do poder. É este o mote para este pequeno apontamento de Carla Marques.
Em inglês, a propósito da crise climática e das consequentes manifestações de jovens, surgiu um novo termo pedophrasty. Em espanhol já há registo do mesmo termo – pedofrastia –, que é apresentar argumentos recorrendo a crianças para sustentar a defesa de uma causa. Quanto à língua portuguesa, a expressão começa a ser usada, mesmo que timidamente. Será que pedofrastia é um termo que veio para ficar?
O Dia Mundial do Vegetarianismo assinala-se a 1 de Outubro. Nesta crónica *, o presidente da Associação Vegetariana Portuguesa lembra que Pitágoras um dos primeiros proponentes do vegetarianismo clássico.
* Publicada no suplemento P3, do jornal Público, em 01/10/2019. Manteve-se a ortografia original, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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