Ensino - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao ensino do português língua materna/língua estrangeira.
É possível interpretar textos somente lendo estes textos?
Para uma leitura aprofundada

«A mim, me parece muito claro que para entrarmos na leitura profunda do texto – principalmente o poético – é necessário que recorramos a estudos que destrinchem a estrutura, a fim de que consigamos enxergar os sentidos que residem no fonema, no morfema, na palavra, na frase e no parágrafo.» Assim se refere Roberto Lota à interpretação de textos literários, cuja compreensão, na opinião deste professor brasileiro, não se resume à simples leitura deles, sem apoio de alguns pré-requisitos.

Artigo publicado em 5 de fevereiro de 2021 no mural Língua e Tradição, no Facebook.

 

Precisamos falar de prosódia
A leitura em voz alta e bem entoada

«É necessário adquirir certo grau de fluência de leitura para que consigamos passar daquela leitura monótona e silabada – em que damos o mesmo peso a cada sílaba e nos enroscamos nos sinais de pontuação – para a leitura ritmada, em que conseguimos ler com o andamento devido, como quem toca a música que está na partitura.» É a recomendação do tradutor brasileiro William Cruz quanto à importância de conseguir ler em voz alta com ritmo e expressividade.

Artigo publicado na página Língua e Tradição no Facebook em 22 de janeiro de 2021.

 

 

Celebrar a educação em tempos de covid-19
Comemoração do Dia Internacional da Educação

No âmbito das comemorações, no dia 25 de janeiro de 2021, do Dia Internacional da Educação, com o tema "Recuperar e revitalizar a educação para a geração da covid-19", a professora universitária e linguista Margarita Correia reflete, num artigo publicado no Diário de Notícias no dia 25 de janeiro de 2021, acerca das consequências da pandemia para  a educação, numa  situação «em que as nossas escolas do pré-escolar, básico e secundário se encontram encerradas devido à terrível situação que Portugal atravessa, com um número crescente de infetados e mortos, e um Serviço Nacional de Saúde à beira do colapso.»

Artigo publicado no Diário de Notícias no dia 25 de janeiro de 2021.

A língua portuguesa e o seu ensino no Luxemburgo
Uma mais-valia para a vida luxemburguesa

«[A] língua portuguesa tem vindo a afirmar-se [no Luxemburgo] como língua corrente em determinados setores e representa atualmente uma mais-valia em alguns ramos da atividade económica» – sublinha o tradutor e jornalista António Raul Reis num trabalho que dá conta da situação da língua materna da larga comunidade portuguesa que vive no Luxemburgo.

Artigo publicada na revista Visão no dia 19 de janeiro de 2021.

Professora, quando é que isto acaba?
Parar para pensar

 Perante o agravamento da pandemia de covid-19 em Portugal, onde, em 18 de janeiro de 2021, o governo anunciou o reforço das medidas de confinamento, apesar de manter as escolas abertas, a professora Lúcia Vaz Pedro pergunta: «Alguém já parou para pensar que, nas condições em que vivemos, os alunos não conseguem aprender?»

Artigo da autora saído no Público de 19 de janeiro de 2021.

«O ensino <i>online</i> melhorou a assiduidade dos alunos às aulas»
Frederico Lourenço sobre a aprendizagem do latim e do grego em tempos de pandemia

«Como demonstrar a um professor universitário, que não sabe uma palavra de latim que o ensino dessa língua que ele desconhece é algo de grande valor?»

Entrevista concedida pelo professor universitário, classicista e tradutor Frederico Lourenço ao jornalista João Céu e Silva, a respeito, entre outros tópicos, da compatibilidade do ensino do latim e do grego com as aulas à distância.

Trabalho publicado no Diário de Notícias de 4 de janeiro de 2021.

 

Lições sobre o uso de recursos tecnológicos na educação
A importância da intencionalidade pedagógica e do uso guiado pelos professores

«As evidências apontam que a simples distribuição de computadores ou a conectividade das escolas não aumentam a aprendizagem. É a intencionalidade pedagógica e o uso guiado pelos professores que importam.»

Artigo do investigador brasileiro João Marcelo Borges publicado em 22 de dezembro de 2020 no jornal digital Nexo.

O ensino de português em tempos de pandemia
Uma língua que sai das telas dos computadores

«Eu não sei dizer em outras línguas, mas o português que eu vi saltar das telas dos computadores transbordou em riqueza linguística, cultural e afetiva» – considera a linguista brasileira Edleise Mendes, docente da Universidade da Bahia, a propósito das dificuldades criadas pela pandemia de covid-19 aos professores de Português como Língua estrangeira.

Crónica que a autora leu na emissão do programa  Páginas de Português de 6 de dezembro de 2020, na Antena 2.

A questão do português de Angola
Dificuldades na sua fixação

Desenvolvendo uma reflexão repartida por três textos publicados em 28 de junho de 2020 no Jornal de Angola, o professor universitário Luís Kandjimbo tece considerações a respeito das repercussões institucionais – nomeadamente, no ensino –  da falta de um debate fundado e crítico da situação linguística de Angola, bem como sobre a questão da elaboração da variedade angolana do português.

– "O problema da variedade angolana do português";

– "Defender a soberania epistemologia";

– "Linguística da literatura angolana".

 

 

O problema da variedade angolana do português
Para um pensamento crítico autónomo

«[S]em uma teoria angolana da planificação linguística e correspondente política linguística não há sinais que assegurem a possibilidade de admitir a existência da variedade angolana do português» – sustenta o professor universitário angolano Luís Kandjimbo num artigo publicado no Jornal de Angola no dia 23 de junho de 2020, a propósito dos constrangimentos institucionais causados pela falta de conhecimento fundado do português de Angola (escrito de acordo com a norma ortográfica de 1945, que continua a vigorar em Angola).

Ler também textos associados "Defender a soberania epistemológica" e "Linguística da literatura angolana".