O nosso idioma - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Textos de investigação/reflexão sobre língua portuguesa.
Qual é a origem da expressão «amigos de Peniche»?
Uma expedição do tempo dos reis espanhóis

Texto do professor universitário e tradutor Marco Neves, respigado do seu blogue Certas Palavras, com a data de 13 de dezembro de 2018 – em que o autor, natural ele próprio de Peniche, transcreve o episódio d’ A Baleia que Engoliu Um Espanhol, escrito anteriormente, onde  alude aos «amigos de Peniche».

Alguma coisa foi

«Está maldisposto? Tem a cabeça leve, o estômago em sobressalto? Alguma coisa foi.» Nesta sua crónica  transcrita do jornal Público do dia 15 de novembro de 2018Miguel Esteves Cardoso guia-nos por entre a utilização  da expressão «alguma coisa foi», mostrando como esta funciona como explicação para os mais diversos acontecimentos. 

À volta da expressão «nem por isso» e de outras que tais
Sobre a «alforreca das respostas negativas», segundo Miguel Esteves Cardoso...

«O nem por isso é a alforreca das respostas negativas. O que mais enfurece nela é a falta não-absoluta de significância», glosava Miguel Esteves Cardoso, na sua crónica no jornal "Público", do dia 21/07/2014: «"Nem por isso": toda a gente sabe o que quer dizer, mas qual é o "isso" por que ocorre o "nem"? (...)» Quatro anos depois, voltou ao tema, para ele ainda não esclarecido, da falta de lógica gramatical desta expressão de uso corrente na coloquialidade dos portugueses. Dela e de outras similares aborda o texto a seguir.  

As muitas formas de dizer adeus

Um artigo do linguista brasileiro Aldo Bizzocchi, publicado em 29/06/2015, no blogue associado à edição em linha da revista Língua Portuguesa, no qual o autor confronta as fórmulas de despedida em português com as de outros idiomas: «as fórmulas de despedida sempre contêm algo de esperançoso: o desejo do reencontro, o de que quem parte o faça em paz e o de que Deus guie os passos do viajante.»

A saudação «Boas!»

Crónica do escritor português Miguel Esteves Cardoso sobre uma fórmula de saudação que está a disseminar-se coloquialmente, no português de Portugal. Transcrição da sua coluna no jornal Público, em 9 de julho de 2015.

«Nem por isso»

 

«Pergunta-se a alguém se gosta de viver em Portugal e ele responde “nem por isso”. Não é bem “não”. É “não especialmente” (…) É a alforreca das respostas negativas». Crónica do autor transcrita, com a devida vénia, do jornal "Público" de 21/07/2014.

 

 

 Ainda acalento a esperança de vir a perceber a língua portuguesa mas, com cada ano que passa, a esperança queixa-se que está fria.