De como o conhecimento do mundo pode tornar absurdas certas vírgulas. O tradutor Luciano Eduardo de Oliveira dá conta de um caso ocorrido no canal internacional da televisão pública portuguesa.
De como o conhecimento do mundo pode tornar absurdas certas vírgulas. O tradutor Luciano Eduardo de Oliveira dá conta de um caso ocorrido no canal internacional da televisão pública portuguesa.
Os erros de ortografia do ministro da Educação do Brasil, Abraham Weintraub, até já foram glosados no jornal inglês The Guardian...
Num concurso televisivo useiro em erros de português, ouviu-se falar em "taxidérmia", como o mesmo que «arte ou profissão de preparar cadáveres de animais, de modo que estes conservem, tanto quanto possível, certas características morfológicas que apresentavam em vida» (dicionário da Infopédia). Esta é a definição de um termo cuja grafia correta é taxidermia.
O comparativo mais bem trocado por melhor – um erro frequente no discurso público de jornalistas, comentadores e titulares de cargos públicos em Portugal, assinalado neste apontamento* do jurista Vital Moreira.
*in blogue Causa Nossa com a data de 15 de dezembro de 2019.
«Ler e ouvir diariamente os media portugueses é um exercício penoso, tantos são os erros de linguagem, escrita ou falada» – escreve neste texto o jornalista João Alferes Gonçalves*, com um caso que vai muito além de um simples erro gramatical...
* Texto publicado na página do Clube dos Jornalistas no dia 24 de agosto de 2019.
Ferrujento, em vez de ferrugento – só mesmo por um domínio muito oxidado da sua própria língua.
Acerca do peso financeiro da hemodiálise nos custos do setor da saúde em Angola, circulou em Portugal a notícia segundo a qual o montante atingia a incalculável cifra de 15 biliões de kwanzas. Afinal, não deixando de ser elevada, a despesa era de 15 mil milhões de kwanzas...
[Apontamento do autor publicado originalmente na página do Clube de Jornalistas, com a data de 24 de junho de 2019.]
Nova intervenção do Provedor do Telespetador da televisão pública portuguesa, Jorge Wemans, no programa Voz do Cidadão*, sobre os «múltiplos e demasiado frequentes» erros no uso da língua portuguesa nos diversos canais da RTP.
* emitido no dia 2 de fevereiro de 2019, com a colaboração da professora Sandra Duarte Tavares.
Três tropeções linguísticos do primeiro-ministro português António Costa – no plural do verbo haver, na recorrente precaridade e um escusado de na frase «devemos sempre de preservar» – assinalados neste apontamento sarcástico transcrito da revista Sábado de 3 de janeiro de 2019.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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