O indevido emprego do adjetivo humanitário em vez de humano – neste apontamento do autor no blogue Tudo Menos Economia.
O indevido emprego do adjetivo humanitário em vez de humano – neste apontamento do autor no blogue Tudo Menos Economia.
«Alguma vez sente que Portugal é muito pequeno para si?
Não sei... Às vezes há coisas que gostava de fazer e [penso] que se calhar não são tão aceitáveis. Isso talvez vá de encontro à pergunta. Mas nós vamos crescendo e, sobretudo com a Internet, o mundo tornou-se muito pequenino. Há tipos na Malásia que eu considero meus vizinhos, porque hoje praticamente vemos as coisas a acontecer em direto.»
(...)
Apontamento que o escritor, ensaísta e linguista português Fernando Venâncio publicou na sua página do Facebook, em 14/12/2014, sobre o uso incorreto de aparentemente à francesa ou à inglesa, ou seja, como decalque semântico dos advérbios modalizadores apparemment e apparently.
Marcelo Rebelo de Sousa [no seu comentário político, na TVI] conseguiu não chegar aos 20 empregos de «aparentemente», mas andou lá perto.
A propósito da audição, na comissão de inquérito do parlamento português, dos três principais envolvidos no caso do Banco Espírito Santo (caso BES) – Ricardo Salgado, José Maria Ricciardi e Pedro Queiroz Pereira –, o comentador Daniel Oliveira critica o jargão opaco e anglicizado de economistas, gestores e deputados numa discussão que, sendo pública, deveria tornar-se linguisticamente transparente e acessível ao comum dos cidadãos. E, já agora, imune a imprecisões muito comuns no meio quando se trocam os biliões pelos mil milhões...
[Texto publicado no jornal Expresso em 11/12/2014, a seguir transcrito com a devida vénia.]
A errada pronuncia do plural da palavra acordo, neste triplo tropeção do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa,no papel de comentador político na SIC Notícias.
Alguém gostaria de salvar a morte?!1
1 Quem o motorista salvou da morte, como se refere na notícia, foi o homem que se preparava para se atirar à água, «do meio da ponte 25 de Abril». Logo, o título teria de ter outro verbo. Por exemplo: «Motorista evitou morte na ponte».
«Que coisa pode dizer-se "reservado"? Este lugar, onde hão-de sentar-se pessoas para almoçar ou jantar, está reservado? O uso ou usufruto desta mesa está temporariamente reservado para quem telefonou primeiro a reservá-lo?»
[in jornal "Público" de 4/11/2014]
Um inapropriado uso lexical abordado nesta crónica do autor, que se transcreve com a devida vénia, do "Diário de Notícias" de 3 de novembro de 2014, intitulada "Oiçam jornalistas: não se faz". Deplorável não foi a situação descrita pela testemunha que, afinal, não testemunhara nada –, mas a própria cobertura jornalística em si.
O Ciberdúvidas da Língua Portuguesa esteve presente na emissão de 25/10/2014 do programa Voz do Cidadão, que é exibido em todos os canais do serviço público de televisão português em que o provedor do telespectador da RTP, Jaime Fernandes, dá resposta a mensagens do público. A participação ficou a cargo do nosso coordenador executivo, Carlos Rocha, que comentou alguns erros de português cometidos por apresentadores e jornalistas da RTP.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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