Pelourinho - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Registos críticos de maus usos da língua no espaço público.
Cartão amarelo para o jornal “The Ball”

Sobre o o uso do anglicismo naming e dos estrangeirismos em geral em registo noticioso (no caso, num jornal desportivo português) – «que deve ser, por definição, simples, claro e preciso», portanto, acessível mesmo a quem não saiba inglês – neste apontamento crítico do jornalista João Alferes Gonçalves, a que se juntou o que se defende para o espanhol e o francês, também.

Durante estas duas semanas passadas as nossas televisões continuaram a mostrar como se fala mal na nossa língua portuguesa.

Na SIC Notícias, a propósito da agressão ao magistrado, em Santa Maria da Feira, disse a repórter em off que as forças da PSP e da GNR "interviram". Também Jo...

E se pensassem, antes, <br> nos leitores… portugueses?

 

Que a SIC faça gala  em chamar ao seu director-geral Chief Executive Officer (CEO), enfim, faz parte do tecnocratês instalado  num meio  já de si pouco dado ao português mais elementar – como dá para perceber na frase que encima a notícia do "DN" de 3 de Julho de 2008. Mas que dizer do jornal e da jornalista que a redigiu, que nem a tradução se dão ao trabalho de facultar aos seus leitores… portugueses?

The portugals e a língua portuguesa

 

Artigo  do jornalista João Miguel Tavares publicado no "Diário de Notícias" de 1 de Julho de 2008, sobre  a colectânea Novos TalentosFnac, editada em Portugal. 13 das 17 músicas trazem o título em inglês.

 

 

Corria o ano de 2004 quando o polemista Vasco Graça Moura se lembrou de dizer que «os linguistas têm ódio à literatura» (Pública, 1/02/04), julgando assim assinar o divórcio de uma separação de facto entre estudiosos da língua e especialistas em literatura.

O provedor do leitor do jornal Público, Joaquim Vieira, volta a abordar um dos erros recorrentes na imprensa portuguesa: «A praga da discordância verbal em frases contendo como sujeito o pronome relativo “que”.»  Na sua crónica do dia 15 de Junho de 2008, até se documentam erros de sintaxe numa crítica literária desta natureza:«Um corredor onde haviam muitas portas», «duas linhas de baldes afim de completar» e «tratam-se de títulos de revistas».

 

Solarenga rima com moenga

 

Um redactor do Record foi o mais recente fautor dessa moenga que assola o jornalismo português e que consiste na troca, por deficiência vocabular, de soalheiro por solarengo. É óbvio que o que ele pretendia dizer é que a tarde estava quente e o céu limpo, e não que a tarde tinha a configuração arquitectónica de um solar.

O Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) publicou, em www.tu-alinhas.pt, um "dicionário de calão", de que toda a gente ouviu falar no momento em que passou a estar offline. Aquilo que motivou a retirada de cena desta lista de termos foi, pelo menos, a definição de betinho e careta: «aquele que não consome droga, conservador, desprezível e desinteressante», tendo sido pedida a audição de João Goulão (presidente do IDT) na comissão parlamentar de Saúde.

A diferença — ignorada recentemente na maior parte dos órgãos de informação portugueses — entre greve locaute 1, camionistas e motoristas*. E, ainda, o recorrente erro na confusão entre o bilião e o mil milhões. Um artigo do jornalista João Alferes Gonçalves, publicado no Diário do Alentejo do dia 13 de Junho de 2008, na coluna Meios & Fins, sob o título "Greves e banqueiros".

* Caminhoneiro [de caminhão]  de uso corrente no Brasil. CfAssociação Brasileira dos Caminhoneiros

 

Saberá ele a diferença<br> entre desgastado(s) e agastado(s)?

Já começou a guerra

ALEMÃES ESCANDALIZADOS COM IMAGENS PROVOCANTES DE JORNAIS POLACOS

A comitiva alemã presente na Suíça acordou ontem com uma surpresa desagradável. Dois jornais polacos, o Super Express e o Fakt, publicaram imagens provocantes que revelam, no mínimo, uma enorme falta de gosto. (...)