Anjos, arcanjos, querubins e serafins
Textos publicados pelo autor
Anjos, arcanjos, querubins e serafins
Porque é que “todes” não é todos, nem todas?
Uma miríade de classificações
«A polémica sobre aquilo que é entendido como linguagem “inclusiva” já dura há vários anos. Toda uma série de neologismos está a crescer a cada dia, associada a uma suposta autoridade moral no seu uso» – sustenta o historiador e político José Pacheco Pereira, em artigo publicado no jornal Público no dia 9 de julho de 2022, acerca de termos como «não binária», queer, trans, LGBTI-Fobia, gay, «expressão de género», etc., que, na sua opinião, podem não ser tão...
As palavras que empobrecem a nossa cabeça
Quatro exemplos que fazem estragos na política em Portugal
«Vivemos há anos sob a ditadura de algumas expressões que fazem estragos na política, porque de há muito o seu significado original se perdeu ou deixou de ter sentido» – afirma, em tom muito crítico, o historiador e político José Pacheco Pereira em artigo de opinião saído no jornal Público, em 23 de outubro 2021 (mantém-se a ortografia de 1945, adotada pelo autor)....
Covfefe – o gerador de patetice
O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, rematou uma das suas mensagens de Twitter com a forma "covfefe", que, não sendo palavra reconhecida do inglês, logo suscitou numerosas reações a respeito do que poderia ser. Gralha, lapso, neologismo arbitrário e idiossincrático? Há quem considere que foi simples erro de digitação, por coverage, o mesmo que «cobertura jornalística»*; mas o que o historiador e político português José Pacheco Pereira aí deteta é um sinal preocupante de crescente e...
A reversão mais valiosa para o futuro:acabar com o Acordo Ortográfico O historiador e político José Pacheco Pereira classifica o Acordo Ortográfico de 1990 como «mais um dos aspectos do desprezo pela cultura das humanidades que caracterizou estes últimos anos» e acrescenta: «O Acordo Ortográfico é um monumento de ambiguidade às relações entre Portugal e os países onde se fala a língua portuguesa, que ninguém desejou nem pediu e que acabou por servir para gerar enormes efeitos perversos, que se arriscam a cair apenas sobre Portugal, visto que no Brasil, em Angola, Moçambique, Cabo Verde,...
