Marco Neves - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Textos publicados pelo autor
A língua portuguesa de A a Z
Uma homenagem em 23 palavras

Assinalando a data de 5 de maio, Dia da Língua Portuguesa, que em 2019 coincidiu com o Dia da Mãe em Portugal, transcreve-se com a devida vénia o texto que, em homenagem ao português como língua materna, o professor universitário e tradutor Marco Neves assina no sítio eletrónico Sapo24 e no blogue Certas Palavras.

Na imagem, parte do abecedário contido na Grammatica da Língua Portuguesa com os Mandamentos da Santa Madre Igreja de João de Barros (c. 1496-1570).

Uma língua à portuguesa no Sri Lanka?
Na terra terra dos Fonsekas, dos Fernandos e dos "Perera"

O muito de português num dos  poucos países sem um nome próprio em português – as formas aportuguesadas SeriiLanca (tal como se encontra abonada no Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa) e Sri Lanca não se impuseraram nos media –, neste texto* do professor universitário e tradutor Marco Neves, a propósito do ataque terrorista contra quatro hotéis e três igrejas cristâs, no dia 21/04/2019, causando mais de mil vítimas, entre mortos e feridos.

 * transcrito, com a devida vénia, do blogue Certas Palavras, conforme a norma ortográfica do original.

Que animais se escondem na língua portuguesa?
Os bichos nas expressões idiomáticas

Olhar com atenção para as palavras que, todos os dias, nos saem da boca – foi o que fez o professor universitário e tradutor Marco Neves, em texto publicado no seu blogue Certas Palavras, com data de 7 de abril de 2019*. «Com a pulga atrás da orelha… aqui ficam vinte animais do português»...

 

Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

Palavras que o Português deu ao  Mundo
Viagens por sete mares e 80 línguas
Por Marco Neves

A democratização da linguística pode muito bem ser considerada uma das metas das publicações de Marco Neves. A sua mais recente obra Palavras que o português deu ao mundo – viagens por sete mares e 80 línguas (Editora Guerra & Paz) é disso prova, ao oferecer ao leitor uma viagem à história de muitas palavras numa prosa solta e cativante que abandona o registo sério e formal dos seculares compêndios etimológicos feitos por e para especialistas e investigadores, sem, contudo, abdicar da seriedade e do rigor.

Neste registo inovador e muito próprio, o autor guia o leitor num texto que assume, de modo original, o hibridismo entre o género relato de viagens e entrada de dicionário, numa viagem que vai dos lugares às línguas, às palavras, à fonologia, às letras do alfabeto de diferentes línguas, desenvolvendo um percurso histórico que aponta e analisa os factos que conduziram às realidades linguísticas que hoje conhecemos. O leitor é, desta feita, guiado por entre os acontecimentos que determinaram a escolha de vocábulos, a sua significação ou a sua fonologia, testemunhando o percurso histórico das palavras, desde o proto-indo-europeu (nas suas formas recompostas) à transformação que sofreram em diversas línguas. Exemplo desta abordagem é o interessante relato que tem lugar no capítulo intitulado «Viagem a bordo da água» onde se explica o modo como da forma proto-itálica *akw

Erros de Português e outras guerras
Línguas ficcionais e falsos erros

As línguas ficcionais com «gramáticas complexas, subtilezas insuspeitadas e uma beleza muito própria» motivam a crónica que Marco Neves, que também nos fala de construções que conquistaram a fama de erro e que afinal não o são, pois, por vezes, a «Internet também permite que uma multidão se junte para atacar o mais pequeno deslize, mesmo quando falamos de erros gramaticais em línguas que não existem…»