Textos publicados pela autora
A grafia de paterno-filial
Pergunta: Em português de Portugal escreve-se "paternofilial" ou "paterno-filial"?
No dicionário online Priberam aparece paternofilial, mas na grande maioria de documentos que aparecem na net em português de Portugal a forma registada é paterno-filial, inclusivamente em documentos jurídicos.
Qual das duas formas é correta?
Obrigado!Resposta: Em casos como este, em que o composto é formado por dois adjetivos, deve hifenizar-se o mesmo, daí, o correto...
Novo mood da publicidade
Será a língua inglesa obrigatória na publicidade?
«Não raro é encontrarmos em anúncios na rua , em Portugal, frases como "Novo mood, novo look", por exemplo, em alusão às novidades trazidas pela Rádio Comercial, como o logótipo, ou "Mãe, no need to freak out. Se não está nos files, deve estar na cloud. Já checkaste?", como publicidade ao Wall Street Institute.» Considerações da consultora Sara Mourato, num apontamento acerca do uso do inglês em dois textos publicitários. Será essencial a opção por esta língua neste...
A expressão «contrair casamento»
As subtilezas de um verbo
É muito suspeito o facto de o casamento, como as doenças, se contrair. «Contrair matrimónio» é uma expressão que se encontra nas redes sociais e nas trocas de mensagens por Whatsapp, mas, estará ela correta? A esta pergunta responde a consultora do Ciberdúvidas Sara Mourato, trazendo para a mesa as subtilezas do verbo contrair....
Quantificadores: «grande parte» e toda
Pergunta: Qual é a maneira mais correta de exprimir a ideia de que uma história é em parte, ou talvez até completamente, ridícula? Dizendo: «Grande parte, se não toda, da história é ridícula» ou «Grande parte, se não toda, a história é ridícula»?Resposta: Amabas as frases estão incorretas.
Estamos perante um problema de diferente estrutura sintática, i.e., o quantificador «grande parte» inclui uma preposição, mas o quantificador toda associa-se a um grupo nominal sem...
A locução «pelo menos»
Pergunta: Eu gosto muito de analisar fenômenos linguísticos do português e há uma situação que me tem roubado o sono, a questão do uso da expressão «pelo menos» pelos jornalistas nas suas notas de reportagem.
É correto, em caso de morte, usar a expressão «pelo menos»?
Por exemplo:
A) «Daniel matou pelo menos 5 mil pessoas».
A frase é, sob o ponto de vista semântico, aceite? Porque isso, para mim, é como se o locutor esperasse e/ou desejasse que mais pessoas tivessem sido mortas.
Obrigado.Resposta: A locução «pelo menos»...
